4 de dez. de 2014

Denatran apresenta novas placas de automóveis no padrão do Mercosul







Novo modelo valerá para Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.
Veículos no Brasil receberão a nova placa a partir de 2016.
 
Novo modelo de placas de automóvel, no padrão do Mercosul, vai ser aplicado no Brasil a partir de 2016.
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou nesta quinta feira (4)  o novo modelo de placas de veículos que será usado no Brasil e demais países do Mercosul, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (veja na imagem acima). No Brasil, a placa será obrigatória para veículos novos a partir de janeiro de 2016. Para os veículos que atualmente já estão emplacados, a mudança será opcional.
1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;
2- Cada um com a sua cor
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;
3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;
4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura).
5- Contra falsificações
Marcas d'água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações;
6 - Quem terá que trocar
O modelo será adotado a partir de 2016 para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, a troca é opcional. Segundo o órgão, o preço será mantido.
O objetivo da mudança é ampliar o número de combinações. Segundo o Denatran, serão possíveis mais de 450 milhões de combinações diferentes, contra as pouco mais de 175 milhões de possibilidades do atual modelo brasileiro.
Saiba mais:
Mercosul aprova modelo único de placa para carros do bloco.
No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação da placa.
O Denatran, no entanto, não soube informar como ficarão questões de rodízio ou licenciamento dos veículos nos estados em que o último número da placa é utilizado como referência. Isso porque, como poderão ter letras e números misturados, as placas poderão terminar com uma letra.

2 de dez. de 2014

1 de dez. de 2014

Em sessão extraordinária vereadores elegem nova mesa diretora



Encabeçando a chapa União do Parlamento, Ivanaldo Brás (SDD) se elegeu presidente da Câmara Municipal de Parauapebas para o Biênio 2015/2016. Com ele subirão à mesa diretora daquela Casa de leis, a partir de 1º de Janeiro, Major da Mactra (PSDB), como vice presidente; Maridé Gomes (PSC), eleito para o cargo de primeiro secretário; e Luzinete Rosa (PV), segunda secretária. Brás foi eleito com 8, dos 15 votos, em sessão extraordinária ocorrida na manhã de segunda-feira, 1º, na Câmara Municipal de Parauapebas.
Os demais votos, sete ao todo, foram cinco para a chapa  Independência e União, com posta pelos vereadores: Francisco do Amaral Pavão (SDD), presidente; Eliene Silva Soares (PT), vice presidente; Bruno Leonardo Soares (PP), primeiro secretário; Charles Borges Agnelo Segundo (SDD), segundo secretário. Dois votos foram abstidos.

Dia Mundial de Luta Contra AIDS

Infecções por HIV caem no mundo, mas crescem no Brasil


Novos casos de contaminação no país subiram 11% entre 2005 e 2013


Dados divulgados pela Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, aponta que o índice de novos infectados pelo vírus no Brasil subiu 11% entre 2005 e 2013, tendência contrária aos números globais, que apresentaram queda.
No mesmo período, a quantidade de casos no mundo caiu 27,5%, de 2,9 milhões, em 2005, para 2,1 milhões, em 2013. Desde 2001, a queda foi de 38%. As informações estão em um novo relatório que analisa o impacto da Aids no planeta.
As mortes relacionadas com o vírus registraram queda de mais de um terço na última década. Em 2013, 1,5 milhão de pessoas morreram vítimas da doença, uma queda de 11,8% em comparação com 1,7 milhão de mortes em 2012, segundo os números da ONU. Além disso, o número representa uma queda de 35% na comparação com as 2,4 milhões de mortes registradas em 2004 e 2005.
"Terminar com a epidemia da Aids é possível', afirmou Michel Sidibe, diretor Unaids. "Restam cinco anos para estabelecer os objetivos, que foram cumpridos até agora. Os próximos cinco anos serão decisivos para os próximos 15", completou.
O relatório destaca que 35 milhões de pessoas viviam com o HIV em 2013, um número um pouco superior aos 34,6 milhões de 2012. "Dos 35 milhões de pessoas que vivem com o HIV no mundo, 19 milhões não sabem que são soropositivos", disse o diretor da Unaids.
Dados do Brasil - Segundo o relatório da ONU, o Brasil tinha 730 mil pessoas com Aids vivendo no país em 2013, número que representa 2% do total mundial. Estima-se que 44 mil pessoas tenham contraído o HIV apenas no ano passado, montante que também representa 2% do total global.
O documento não apresenta a quantidade de casos existentes em 2005, apenas o percentual comparativo.
Os dados das Nações Unidas afirmam que 16 mil pessoas com HIV morreram no ano passado e que 327.562 pessoas utilizavam antirretrovirais.
Em relação à América Latina, 47% dos novos casos registrados no ano passado surgiram no Brasil, sendo o México o segundo país com mais contaminações novas.
De acordo com a ONU, os grupos particularmente vulneráveis a novas infecções são transsexuais, homens que fazem sexo com outros homens, profissionais do sexo e seus clientes, além de usuários de drogas injetáveis.
No fim do ano passado, o Ministério da Saúde havia divulgado que o país tinha cerca de 700 mil pessoas infectadas pelo vírus, sendo que 39 mil descobriram estar contaminadas em 2013. Além disso, o governo informou que 300 mil pessoas estavam em tratamento em 2013.
África, o continente mais afetado - A África continua sendo o continente mais afetado pela doença, com 1,1 milhão de mortos em 2013, 1,5 milhão de novas infecções e 24,7 milhões de africanos que vivem com o HIV.
África do Sul e Nigéria encabeçam a lista de países mais afetados, e a Unaids recorda que na África Subsaariana ainda é muito difícil o acesso às camisinhas: cada indivíduo sexualmente ativo tem acesso a apenas oito preservativos por ano, em média.
A América Latina tinha 1,6 milhão de soropositivos em 2013 (60% deles, homens) e o número de novos infectados permaneceu estagnado, com um recuo de apenas 3% entre 2005 e 2013. Na Ásia, os países que mais preocupam são Índia e Indonésia, onde as infecções aumentaram 48% desde 2005.
O relatório da Unaids destaca os avanços no acesso aos tratamentos antirretrovirais, com 12,9 milhões de pessoas atendidas em 2013, contra apenas 5,2 milhões em 2009. Mas o importante avanço é inferior à meta da ONU, que espera 15 milhões de atendidos em 2015.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu recentemente mais esforços para tratar em particular os homens que têm relações sexuais com homens, as pessoas transgênero, detentos, profissionais do sexo e usuários de drogas.
"Para garantir que ninguém ficará para trás, nós temos que diminuir a brecha entre as pessoas que podem ser atendidas e as que não, entre as que estão protegidas e as que são castigadas", disse o diretor da Unaids.
O dinheiro destinado ao combate da Aids subiu de US$ 3,8 bilhões em 2002 para US$ 19,1 bilhões em 2013, mas está longe do objetivo da ONU de arrecadar entre US$ 22 e 24 bilhões em 2015.

30 de nov. de 2014

Vereador propõe criação do Fundo Municipal de Esgotamento de Mina

Saído diretamente da CEFEM, os recursos deverão abrir outras alternativas de desenvolvimento econômico de geração de renda, de investimento em educação e tecnologia
 “No ritmo que vamos, nossa cidade vai ficar somente com o buraco e os problemas sociais”, conclui Bruno

Expressando sua solidariedade aos familiares das vítimas de agressão sofrida nos últimos dias, sendo uma delas violentamente morta, o vereador Bruno Soares criticou, na Tribuna da Câmara Municipal de Parauapebas, na sessão realizada na terça-feira, 25, a segurança pública no município. “Esse momento de insegurança que vivemos também é um reflexo dessa gestão municipal”, diz Bruno, informando que apenas duas câmeras de segurança funcionam em Parauapebas. Ele qualifica o atual momento como “clima de insegurança”, causado, segundo ele, pela falta de investimento adequado por parte da administração.
Na opinião do vereador, a Câmara Municipal já deu sua contribuição. E lembra que, em 2006, foi aprovado naquela Casa de Leis um Plano Diretor, que é um planejamento de ordenamento territorial, com o objetivo de estudar o espaço urbano e propor melhorias para a cidade em sua parte existente como também em sua expansão; tendo dentro deste Plano alguns produtos que deveriam ser regulamentados. Ele cita que um deles é o IPTU Progressivo, e através dele, a prefeitura, identificando os terrenos vazios, e se neste não se houver construção ou pelo menos cercamento adequado o IPTU vai sendo dobrado ano a ano. “Isso além de melhorar a receita, diminui estes espaços inadequados”, diz Bruno Soares.
O vereador lembra que a LOA (Lei Orçamentária Anual) está na Câmara Municipal para ser votada; e mensura que foi planejado para ser gasto em obras neste ano, 2014, R$ 371.263.710,89 (Trezentos e setenta e um milhões, duzentos e sessenta e três mil, setecentos e dez reais e oitenta e nove centavos) destinados para investimentos. O vereador se diz impressionado que mesmo tendo verba do Governo Federal para a construção e implantação do Restaurante Popular, R$ 3.850.000,00 (Três milhões e oitocentos e cinquenta mil reais) foram destinado para tal obra. Bruno Soares sugere chamar o programa Fantástico para saber onde está o nosso dinheiro.
Ele se diz surpreso que R$ 33.358.000 (Trinta e três milhões, trezentos e cinquenta e oito mil reais) foram destinados para esgotamento sanitário. E interroga: “Onde está este esgotamento sanitário, meus amigos? Se nós temos apenas 5,7% de esgotamento sanitário em Parauapebas!” Outra parte que ele chama de “interessante”, é o Centro de Zoonoses, que conta com quase R$ 3 milhões do fundo do Governo Federal para sua implantação, e ele nunca é construído. “Tá na hora de buscarmos outros recursos judiciais, porque o governo não se prontifica em abrir o diálogo”, lamenta Bruno, propondo que seja tomada a iniciativa por todos os vereadores, a exemplo do que foi feito em outro momento no município de Itabira (MG), que é criar um Fundo Municipal de Esgotamento de Mina, saído diretamente da CEFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) para ser aplicada única e exclusivamente em uma finalidade: abrir outras alternativas de desenvolvimento econômico de geração de renda, de investimento em educação e tecnologia. “Eu digo a vocês que, no ritmo que vamos, nossa cidade vai ficar somente com o buraco e os problemas sociais que o governo não está tendo a capacidade de resolvê-los. Nossa realidade hoje é muita propaganda e pouca efetividade”, conclui Bruno.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do gabinete do vereador Bruno Soares)   
  

27 de nov. de 2014

Camiseta faz noiva ser abandonada no dia do casamento

Uma imagem vem circulando nas redes sociais dá conta que uma simples camiseta pode ter sido a causadora de um divórcio. Tudo porque, para “prestigiar” a noiva, as amigas vestiram-na com uma camiseta com os seguintes dizeres: “Quem comeu, comeu, quem não comeu não come mais!”
A roupa, que tirou gargalhada dos convidados, ofendeu a honra do noivo que, aos prantos, deixou a festavestido a rigor e anunciou, uma hora depois, que desistira do casamento. E explicou: “não posso carregar aquela imagem de que minha noiva foi de outros antes de mim e veio me revelar isso exatamente no dia mais importante da minha vida”.

26 de nov. de 2014

Prefeito se reúne com médicos da rede pública



Pagamentos de salários atrasados e a discussão do teto da remuneração serão discutidos
Terminou agora a pouco a reunião entre o prefeito Valmir da Integral e os médicos da rede pública de saúde de Parauapebas. A reunião aconteceu no gabinete do prefeito onde recebeu os médicos e discutiu com eles as propostas.
Não foi permitida a entrada da imprensa na reunião e os médicos apenas passaram informações à nossa equipe de reportagem, mas não quiseram gravar entrevista. De acordo com informações prestadas por eles após a reunião, o prefeito disse que resolverá o problema da falta de medicamentos; já quanto aos pagamentos de salários atrasados e a discussão do teto da remuneração serão discutidos com cada grupo de acordo com sua especialidade.
O prefeito se comprometeu estar amanhã as 8hs no Hospital Municipal para iniciar as conversações com os respectivos grupos.  
O grupo de médicos diz esperar o problema de forma amistosa, sem que haja prejuízos para nenhuma das partes, mito menos para os pacientes e usuários do Hospital.



Moradores do Linhão ocupam Câmara Municipal




A busca por uma área para morar é o anseio da população
 






Na manhã de hoje, 26, quarta-feira, moradores da área da ocupação conhecida como “Linhão”, área anexa ao Bairro Ipiranga, interditaram por várias horas a Avenida E, em frente à Câmara Municipal de Parauapebas, no bairro Beira Rio II. Porém convencidos pela Polícia Militar os manifestantes desocuparam a via e continuaram o protesto nas dependências da Câmara Municipal durante toda a manhã.
Marcelo da Silva Cruz, diretor da Associação dos Bairros Tropical, Ipiranga e Ocupação do Linhão, concedeu entrevista à nossa equipe de reportagem justificando que o motivo do ato era comover o prefeito de fazer o seu dever. “Mesmo assim ele não compareceu, nem ele nem a dona Maquivalda”, lamentou Marcelo, explicando que o que chama de dever naquele momento é as obrigações com a comunidade.
Marcelo conta ainda que a Vale, dona da área ocupada, está esperando apenas o prefeito, Valmir Mariano, para entrar em uma negociação para remanejar a população que mora debaixo do linhão. Ele conta que após reuniões realizadas entre os moradores, Vale e Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), ocorrida no auditório da ACIP (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas), nada foi cumprido; ele conta que, segundo a Vale, só era necessária uma proposta. “E hoje nós trouxemos a proposta do povo para a mineradora, já que o prefeito não quer cumprir”, conta ele, detalhado que na proposta os ocupantes do Linhão pedem que a Vale compre a área e a prefeitura entre com as obras de pavimentação; quanto às casas ele diz que os moradores construíram seus barracos por conta própria.
“O prefeito nunca se manifestou, nem na época da ocupação da área nem nas reuniões com a Vale. Ele pensa que por ser prefeito, não precisa conversar com ninguém”, desabafou Marcelo, afirmando que para a reunião de hoje ele foi convidado, mas não mandou se quer representante do gabinete, tendo comparecido apenas representante da SEHAB e a Vale, que em reunião recebeu a proposta e pediu até quinta-feira, 4 de dezembro, para neste prazo, conforme acordo entre a mineradora e o poder executivo, dar resposta ao povo.
Sobre a área – A área trata-se de faixa anexa ao bairro Ipiranga, por onde passa o Linhão de Energia Elétrica que atende a Vale; ali moram 495 famílias, cerca de 2 mil pessoas, que continuam na expectativa dependendo da decisão da Vale e Prefeitura de Parauapebas.