31 de jan. de 2023

Psicólogo orienta como identificar e lidar com um relacionamento abusivo

 


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, 243 milhões de mulheres sofreram violência física, sexual ou psicológica por um parceiro íntimo. O Brasil é o 5º no ranking de feminicídio. Ainda de acordo com a OMS, três em cada cinco mulheres sofrem, sofreram ou sofrerão relacionamentos assim. Durante a pandemia os casos aumentaram em 50%.

O mês de janeiro foi marcado pela Campanha Janeiro Branco, onde o tema saúde mental foi bastante discutido, trazendo reflexões de modo geral sobre a vida, das relações, dos passados que cada pessoa viveu e dos objetivos que deseja alcançar. Trazer essa temática para dentro dos relacionamentos abusivos é analisar profundamente cada relação, a fim de identificar sinais de alerta e tomar uma atitude antes que seja tarde demais.

Esse relacionamento abusivo pode começar de forma sutil, através de comentários que afetem a autonomia e a autoestima da vítima, além de isolar a pessoa da sua rede de apoio. Entre os sinais de alerta estão: comportamentos ciumentos, isolamento dos círculos afetivos, desprezo, humilhação, menosprezo, pressão estética e jogos emocionais. “No momento do início da relação, há todo um encantamento, todo engajamento, o amor está no ar. Só que tempos depois, uns quatro meses ou cinco meses, até mesmo um ano de relação, você acaba não percebendo onde inicia esse comportamento tóxico. Quando as pessoas começam a subjugar ou querer ser dono (a) um do outro já é um sinal de que você pode estar num relacionamento tóxico”, explica o psicólogo do grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa.


Vale ressaltar que nem todo relacionamento abusivo apresenta violência física. Existem muitas outras maneiras de agredir alguém e provocar sofrimento a essa pessoa sem que seja preciso feri-la fisicamente. Além disso, cabe dizer também que não são apenas os relacionamentos entre os casais que podem ser abusivos. As relações entre outros membros da família (pais, filhos, irmãos, primos, avós) e entre colegas de trabalho, estejam eles em uma posição hierarquicamente superior ou não, também podem apresentar uma dinâmica abusiva.

O especialista alerta que, ao identificar qualquer um desses sinais, é preciso procurar a rede de apoio e um profissional que possa orientar a vítima a como agir em uma situação como essa. “É importante estar atento, porque nesse momento o cérebro da pessoa só vê coisas boas em relação ao abusador, e não consegue perceber a realidade. Ou seja, aquela flor agora passa a ter espinhos. Claro que isso não é uma tarefa fácil. Por isso, é importante mapear o comportamento um do outro. Caso esteja passando por isso, busque ajuda especializada, procure um psicólogo, ele tem as terapias e as ferramentas necessárias para oferecer toda a ajuda nesse momento”, conclui.

Cardiologista alerta para os riscos da desidratação e do consumo excessivo de álcool no Carnaval

 As arritmias são um fator de grande procura por atendimento médico nesta época, devido ao exagero no consumo de bebidas alcoólicas e ao uso de drogas estimulantes

 


Quando se fala em coração, geralmente vem a conexão imediata com sentimentos de amor, felicidade, paz e alegria. Entretanto, tão importante quanto o que sentimos, são os cuidados que se deve ter com este músculo fundamental do corpo humano, em qualquer tempo ou fase da vida.

Com a aproximação do Carnaval, nos dias 20 e 21 de fevereiro, uma das datas mais aguardadas pelos brasileiros, é preciso tomar alguns cuidados para que toda a empolgação, euforia e energia dedicadas a estes momentos não coloquem em risco a saúde do coração.

O médico cardiologista do CCG Saúde/Hapvida NotreDame Intermédica, Dr. Mateus Zanotto, avalia que, para a maioria das pessoas, o feriado pode ser muito importante como um período de relaxamento, de descanso ou, pelo contrário, de intensa diversão. Mas, é preciso ficar atento. O alerta não é sem razão. Normalmente, durante o Carnaval, que se estende por quatro dias, com atividades em temperaturas muito elevadas em todo o país, a busca por atendimento nos hospitais atribuída a problemas cardiológicos se intensifica.

 

Ocorrências

Segundo o Dr. Zanotto, as principais ocorrências se devem a síncopes (desmaios), palpitações (coração acelerado) e angina (dor no peito), refletindo que o organismo não está funcionando adequadamente. “Isto está relacionado diretamente à desidratação. As pessoas esquecem de tomar água. Além disso, o calor excessivo, associado a ambientes superlotados e fechados, contribuem para o mal-estar”, afirma o especialista.

As arritmias (fibrilação arterial) são um outro fator de grande procura por atendimento médico nesta época. Isto ocorre devido ao exagero no consumo de bebidas alcoólicas e ao uso de drogas estimulantes, a exemplo dos energéticos, entre outras.

Por isto, o médico diz ser recomendável, antes de qualquer coisa em nome da diversão, pensar na saúde do corpo: “Beber muito líquido, principalmente água; em caso de bebida alcoólica, beber com moderação; e evitar, ao máximo, o abuso de bebidas energéticas ou o uso de qualquer droga ilícita”.

Afinal, o Carnaval só será de boas lembranças se as pessoas voltarem felizes e mais saudáveis para casa. Com equilíbrio e sem exageros, o coração agradece.

Saúde da mulher: quando ir ao ginecologista pela primeira vez?

 

Segundo dados das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 20% das mulheres brasileiras acima dos 16 anos não vão ao ginecologista com regularidade. De acordo com a pesquisa, dentre as principais razões estão: considerar-se saudável (31%), mesmo sem ter passado por qualquer avaliação, e não achar importante ou necessário (22%). Esse levantamento evidencia que há a total falta de informação por parte do público feminino, que desconhece a importância de manter uma rotina de consultas ginecológicas, mesmo sem motivo aparente, levando a mulher a procurar o profissional somente em casos de gravidez, doenças ou incômodos em geral. 


Além desses fatores, há um grande tabu que também impede a ida precoce ao ginecologista. “O grande receio é a vergonha. A menina não sabe o que falar durante a consulta, até mesmo por falta de orientação dos pais, muitas vezes ainda não conhece o próprio corpo, tem medo de ser examinada. Mas é algo que precisa ser conversado desde cedo no berço da família. Até porque essa menina vai receber informações inadequadas de fora, seja na escola com suas colegas de turma, ou em qualquer outro lugar. Então, é muito importante essa quebra de tabus durante essa transição da infância para a adolescência”, explica a ginecologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Yara Caldato. 

O médico ginecológico é o profissional que vai acompanhar a mulher durante toda a sua vida, desde a primeira menstruação à menopausa. Yara comenta que a primeira consulta com o ginecologista precisa acontecer antes mesmo da primeira menstruação. “Essa ida ao especialista deve ser em torno dos 10 ou 12 anos da menina, onde será criado um vínculo com a paciente e onde vai ser explicado todas as mudanças que vão ocorrer, tanto a nível físico quanto emocional. Dúvidas vão ser esclarecidas, principalmente, sobre ciclo menstrual, que tipo de absorvente usar, métodos contraceptivos e etc, levando-a a entender que tudo isso se trata de um cuidado com ela mesma”. 

A especialista informa que essa primeira consulta com o ginecologista funciona como um acolhimento dessa paciente. “Muitas vezes, não é necessário realizar o exame físico, exceto é claro, em decorrência de alguma queixa como corrimento, dor, ou outro sintoma, até porque a paciente precisa criar esse vínculo com o profissional, ser bem acolhida. Essa consulta vai esclarecer o que é e o que não é normal no corpo e o que pode ser feito para melhorar, assim como na prevenção de futuras doenças”. 

Ainda segundo a médica, a ida ao ginecologista deve acontecer pelo menos uma vez ao ano. “É quando serão feitos os exames de rastreio nessa paciente, como exames de câncer de colo de útero, de câncer de mama, ou qualquer outra patologia que venha apresentar. Se caso essa paciente estiver em tratamento de alterações de ciclo menstrual ou reposição hormonal, as idas tendem a ser mais frequentes. Vale ressaltar, também, que um dos exames mais comuns utilizados durante essa rotina ginecológica é o do preventivo, mais conhecido como papanicolau, muito utilizado na prevenção do câncer de colo uterino. A recomendação é que toda paciente que tenha uma vida sexual ativa, a partir dos 24 anos, deve fazer esse exame, recomenda. 

A gerente de RH, Sharon Menezes, conta que acompanhou sua filha mais velha durante a sua primeira consulta ao ginecologista. “Na época ela tinha por volta dos 17 anos. Lembro que perguntei se ela queria que eu ficasse na sala para que ela pudesse ficar mais à vontade para conversar com a médica e ela disse que não tinha problema e a consulta ocorreu tranquilamente”. 

Sharon relata que procura conversar com suas duas filhas para que os tabus envolvendo a saúde da mulher e consultas ginecológicas sejam quebrados, mas confessa que apesar disso ainda é difícil. “Eu procuro passar algumas informações pra elas, tento conversar e ela também me procuram pra falar certas coisas, mas vejo que ainda há uma resistência muito grande, uma falta de liberdade pra falar sobre determinados assuntos”.

29 de jan. de 2023

Estresse e ansiedade: psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica explica como prevenir esses males na infância

 

Elaine de Sousa,psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica
“O mundo hoje anda muito acelerado. Assim, observamos que a cada dia que passa ocorrem mais situações exigindo que a pessoa tenha mais rendimento”, explica a psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica, Elaine de Sousa, citando como outro agravante a competitividade.

Ela cita que as pessoas têm feito muitos comparativos e exigindo ser melhor que as outras. Mostrando como exemplo quando vê alguém ser aprovado no vestibular ou adquirindo algum bem faz o impossível para também fazer algo semelhante.

O resultado disso é desenvolver o estresse que, por conseguinte, traz consigo outras doenças físicas e psíquicas nas pessoas, sendo uma delas a ansiedade. “A ansiedade e o estresse não são mais notados apenas em adultos. Mas, vem afetando também crianças, adolescentes e jovens; indiscriminadamente de cor, raça, classe social e religião”, detalha a psicóloga, contando que isso faz com que as pessoas tenham medo do futuro e pensamentos negativos.

Prevenção na infância – A psicóloga Elaine de Sousa, orienta que na infância é um bom momento para prevenir o estresse e a ansiedade. A melhor forma é deixando as crianças serem crianças. “A competitividade de hoje leva os pais a colocarem os filhos na melhor escola e fazer planos para que a criança seja um médico, advogado ou outra profissão exitosa. Assim, os pais planejam com o futuro da criança e cobra dela a realização de um sonho que não é dela, mas, dos pais”, sintetiza Elaine, lembrando que, muitas vezes, não sobra tempo para que a criança curta a família em sua fase infantil, tirando dela o momento de interação e lazer com os amiguinhos.

A cobrança imposta sobre a criança, faz com que ela fique estressada e exija mais a presença dos pais, por isso, uma observação feita pela psicóloga é que, dado a ocupação do dia a dia, os pais devem estar atentos para não apenas dar presentes, mas, também, serem presentes na vida da criança.

 

27 de jan. de 2023

Autocuidado é a melhor forma de evitar estresse e ansiedade, afirma psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica

 

O autoconhecimento, de acordo com a psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica, Elaine de Sousa, é importante para administrar melhor as atividades preventivas evitando assim o estresse e ansiedade; e diz que consultar um psicólogo pode ajudar nesse trabalho que já faz parte do autocuidado.

Ela lembra ser comum que a grande preocupação das pessoas seja com a saúde física, o que os faz ir ao médico fazer uma bateria de exames, porém esquecem que a mente também precisa de cuidados. “É indispensável olhar nosso bem-estar a começar pelo autoconhecimento e o autocuidado fazendo aquilo que nos dá prazer e deixa feliz”, orienta a psicóloga Elaine de Sousa.



Sintomas de alerta – A irritabilidade e perda de foco em algumas situações, conforme detalhado pela psicóloga, podem ser sinais para que a pessoa fique alerta para a saúde mental. “Quando a gente vê que a fase da quase exaustão já está afetando o corpo por apresentar irritabilidade, tremedeira no corpo, dor de cabeça e/ou de barriga, acordar cansado, são mensagens do organismo avisando que não está mais aguentando. Esse é o momento inadiável para a procura de um profissional para que possa lhe ajudar”, orienta a psicóloga, contando que a ansiedade pode apresentar sintomas semelhantes aos do estresse, acrescidos de taquicardia, falta de ar, dificuldade para engolir, falta de apetite ou excesso dele e insônia.

Elaine de Sousa, psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica


Formas de tratamento – Conforme orientações de Elaine de Sousa, o ponto inicial é a consulta a um psicólogo para que possa estar trabalhando formas sem a inserção de medicamentos e sim com a terapia para aprender a lidar com a situação, seja estresse ou ansiedade. “A ansiedade, doença causada pelo estresse, não tem cura. Porém, podemos trabalhar e aprender a conviver com ela sem que esta danifique nossa vida. O profissional de psicologia acompanha o paciente buscando estratégias de como o paciente pode trabalhar, em seu dia a dia, mesmo com ansiedade”, orienta a psicóloga, lembrando que não há casos nem pessoas iguais. 

Ainda de acordo com a psicóloga, ainda não existem medicamentos para o estresse. Porém, para a ansiedade sim. “O medicamento que dá certo no organismo de uma pessoa não significa que dará em outro. Por isso, quando chega ao ponto de ser necessário intervenções medicamentosas, é preciso procurar um médico psiquiatra para que este oriente o tipo de medicação correta”, conclui a psicóloga.

 

25 de jan. de 2023

Má postura causa dores em crianças e adolescentes

 Pais e educadores demonstram preocupação com um dos problemas mais comuns entre crianças e adolescentes nos tempos atuais: a má postura. As consequências envolvem notadamente a saúde, podendo refletir na fase adulta da pessoa. Até mesmo o rendimento nos estudos pode ser comprometido, mostrando que o tema vai além da estética.

Fisioterapeuta do Hapvida NotreDame Intermédica, Ariane da Rocha aponta que, nos últimos anos, os consultórios apresentam maior frequência de pacientes na faixa etária entre 10 e 17 anos. Desenvolver atividades físicas regularmente é uma das principais formas de prevenção, principalmente, na fase de crescimento.


Segundo Ariane, o processo de identificação do problema é importante. "A queixa principal dos adolescentes com má postura é a dor nas costas e cervical. Também observamos a formação de uma barriga indesejada, que significa fraqueza da musculatura abdominal. A musculatura na região abdominal é de extrema importância para a manutenção de uma postura adequada", afirma a fisioterapeuta.

Ainda há sinais mais visíveis, como os ombros rodados para frente e cabeça baixa. "São indicativos que a postura precisa ser corrigida", diz Ariane.

 


Atividade física na prevenção

 A correção passa, muitas vezes, pela prevenção, evitando que as dores apareçam. "Principalmente na fase de crescimento, é muito importante que as crianças e adolescentes façam alguma atividade física para que a musculatura fortalecida acompanhe de forma integrada a estrutura óssea e articular em desenvolvimento", explica.

A lista de atividades passa pela natação, pilates e ginástica. Onde o foco principal dessas atividades visa planejamento, concentração e principalmente conscientização corporal.

A orientação é outro ponto importante, em relação a estas práticas. Muitas vezes, o excesso de treinamento ou de carga (peso) nos aparelhos de uma academia – como exemplos – são comuns entre adolescentes, que se empolgam com a atividade. Os limites individuais devem ser respeitados.

Ariane alerta para os efeitos que a postura incorreta provoca nessa faixa etária. "A má postura causa dores na coluna, constipação intestinal, dor abdominal, dores de cabeça e pescoço. Também gera escoliose, que pode ser de leve à severa. Por isso, saber identificar é muito importante para já de início buscar um bom tratamento", conta.

Sessões de pilates e reeducação postural global (RPG) são os métodos mais procurados para a correção postural. Ariane diz que esses métodos devem ser realizados por um profissional fisioterapeuta. Uma consulta médica também é indicada.

 

23 de jan. de 2023

Saúde nas férias: pediatra incentiva o check up, antes do período letivo

 A saúde das crianças é algo que não tira férias, por isso o início do ano é o momento ideal para que os pequenos realizem os exames de rotina. O tempo livre é dedicado tanto para a diversão, como para os cuidados com a saúde. Os exames podem ajudar no diagnóstico de doenças e na avaliação das vitaminas necessárias para o bom metabolismo da criança.

Conforme o pediatra Dr. Maurício Cavalcante do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, o check up é importante porque ajuda na identificação de doenças que usualmente não apresentam manifestações clínicas, facilitando o tratamento precoce de quadros que podem ser prejudiciais aos pequenos.

“Alguns exames de rotina são usualmente feitos nas crianças, dentre eles: hemograma completo, glicemia de jejum, lipidograma, parasitológico de fezes, sumário de urina, dosagem de ferro, vitamina D e creatinina. A avaliação destes exames é extremamente importante para a saúde das crianças” pontuou Dr. Maurício.

No período de férias, os cuidados de saúde devem ser reforçados, isso porque as crianças passam mais tempo em casa. Os pequenos devem ter no mínimo sete horas de sono, evitando dormir e acordar tarde, os responsáveis precisam prezar pela alimentação no horário correto, com uma alimentação balanceada com proteínas, fibras, carboidratos, e cuidadosa hidratação. Importante também não permitir exposição prolongada ao sol, evitando o horário de pico, entre 11 e 16 horas.


“A atenção dos responsáveis, a qualquer alteração clínica da criança é fundamental para a preservação da saúde e bem-estar dos filhos, proporcionando tranquilidade ao período de férias. Qualquer sinal de anormalidade deve ser comunicado ao médico”, recomendou o pediatra.

Em Manaus, o Hapvida NotreDame Intermédica tem quatro hapclínicas à disposição dos usuários, para a realização de exames de rotina durante todos os meses do ano. As unidades estão posicionadas em pontos estratégicos da cidade com a intenção de facilitar o deslocamento e o acesso aos serviços oferecidos aos amazonenses. 


Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica

A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica em fevereiro de 2022 levou a criação do maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. A nova empresa, com mais de 65 mil colaboradores, atende cerca de 15,9 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, que têm a sua disposição a maior rede própria de atendimento, presente nas cinco regiões do País. Nossa rede própria de atendimento foi construída a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde através de mais de 7 mil leitos de atendimento hospitalar em 87 hospitais, 76 Prontos Atendimentos, 321 clínicas médicas e 261 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

Janeiro Roxo alerta para o tratamento precoce da hanseníase

 Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 foram relatados 127.396 novos casos da hanseníase no mundo. Desse total, 19.195 (15,1%) ocorreram na região das Américas e 17.979 foram notificados somente no Brasil, ou seja, 93,6%, o que significa que o País detém a maioria dos casos nesse território, e é o segundo colocado em casos da doença no mundo, atrás somente da Índia. 

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada por uma bactéria, o Bacilo de Hansen, em que a grande maioria das pessoas já possui resistência natural a ela e não adoece. A transmissão ocorre quando uma pessoa doente, sem ter iniciado o tratamento, elimina o bacilo por meio de secreções nasais, tosses ou espirros. Os sintomas podem surgir entre dois a sete anos, a partir da contaminação.


De acordo com o dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Diogo Pazzini, quando mais cedo for o diagnóstico, melhor, porque o tratamento cura a doença e interrompe a transmissão, assim como previne sequelas. “O tratamento precoce é de fundamental importância porque a hanseníase, em sua fase inicial, afeta a pele e os nervos, causando lesões, e a demora no tratamento pode levar a sequelas incapacitantes, como perda da sensibilidade, alterações motoras e deformidades, que já é a fase mais grave da doença, onde o paciente possui comprometimento neurológico”, alerta o especialista.

Diogo explica que o tratamento é feito através de comprimidos, em um período que varia entre seis meses a um ano, e que é disponibilizado pela rede pública. “A boa notícia é que, logo após a primeira dose do medicamento, o paciente não transmite mais a doença, portanto, ele não precisa mais ficar isolado como acontecia antigamente. Ao longo da história, vencemos o preconceito em torno da hanseníase. Muitas pessoas ficavam doentes e se isolavam em locais afastados da sociedade, e hoje vemos que isso já não faz o menor sentido”.

Para Diogo, a Campanha do Janeiro Roxo serve como um alerta para o diagnóstico e tratamento precoce da doença. “Caso a pessoa perceba alguns sinais como manchas na pele, esbranquiçadas ou avermelhadas, com uma perda de sensibilidade, assim como um formigamento nos membros, a orientação é que procure imediatamente um médico para poder ter um exame detalhado e o diagnóstico e tratamento correto”, aconselha o dermatologista.

Em relação ao preconceito, o especialista afirma que a falta de informação da população ainda é o principal motivo. “Por se tratar de uma doença milenar, por muitos anos denominada como lepra, e que doentes eram afastados do convívio social e isolados em instituições, gerou conceitos arraigados na sociedade. Esse contexto se dava pelo fato da inexistência de medicamentos eficazes que pudessem evitar a transmissão, o que hoje em dia já não faz parte da nossa realidade, porém, o preconceito ainda persiste”, finaliza.

19 de jan. de 2023

Rir faz bem para a saúde física e mental

 Dos mais tímidos aos mais fáceis, o ato de sorrir é benéfico para a saúde. O Dia Internacional do Riso, celebrado nesta quarta-feira, (18), teve origem na Índia em 1998, quando grupos de várias partes do mundo se reuniram para realizar uma mega sessão de riso. A data representa a construção de uma consciência de paz mundial, amizade e fraternidade, além de fazer bem para a autoestima.

O riso é a expressão física da alegria e da felicidade, ajudando inclusive no relacionamento entre as pessoas. A mudança no organismo ocasionada pelo riso tem efeito no alívio de dores e relaxamento. Estas sensações podem durar até 45 minutos contribuindo com o bem-estar e a saúde das pessoas.


Carol Costa Júnior, psicólogo do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, explica que somos seres emocionais e que todas as emoções são processadas por uma área específica do cérebro chamado sistema límbico, inclusive a sensação de prazer despertada com os risos.

“Rir está ligado às atividades prazerosas e a nossa tendência é buscar repetir tudo o que nos causa prazer. Para a saúde mental é importante que tenhamos momentos de bem-estar e relaxamento. Encontrar a satisfação nas coisas que estamos realizando é um fator primordial”, disse o psicólogo Carol.

Todos os lobos neurais fazem fronteira com essa área central responsável pelas emoções. O que vimos, ouvimos e sentimos, passam pelas emoções, estimulando a resposta física, por meio do riso.

Dar risadas contribui com a saúde aumentando as defesas orgânicas, melhora a circulação da pressão arterial, reduz os riscos de ataques cardíacos e combate o estresse, conhecido como mal do século. Além disso, ativa a liberação de neurotransmissores como a endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.

Com o simples movimento da boca no sentido de sorrir, mesmo sem vontade, é enviada uma mensagem de felicidade para o sistema nervoso, resultando na produção em massa dos neurotransmissores da felicidade. Uma risada leve envolve cerca de 12 músculos do rosto e uma gargalhada pode acionar aproximadamente 80 músculos caso o tórax, pernas e gargantas participem da ação.

 

Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica

A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica em fevereiro de 2022 levou a criação do maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. A nova empresa, com mais de 65 mil colaboradores, atende cerca de 15,9 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, que têm a sua disposição a maior rede própria de atendimento, presente nas cinco regiões do País. Nossa rede própria de atendimento foi construída a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde através de mais de 7 mil leitos de atendimento hospitalar em 87 hospitais, 76 Prontos Atendimentos, 321 clínicas médicas e 261 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

12 de jan. de 2023

Dados apontam crescimento da obesidade infantil no país

 

Um dos principais fatores de risco está atrelado ao estilo de vida da família

Segundo dados do relatório público do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde, de 2008 a 2021, a taxa de obesidade infantil no Brasil cresceu 70%. Esse aumento exacerbado também se deve ao fato da pandemia da covid-19, que potencializou os fatores de risco. O estudo mostra que uma em cada dez crianças de até cinco anos está com o peso acima do ideal (7% com sobrepeso e 3% com obesidade). Só em 2012, cerca de 356 mil crianças, de 5 a dez anos, foram diagnosticadas com obesidade.

Os dados são preocupantes. A obesidade em crianças e adolescentes resulta de uma série complexa de fatores genéticos e comportamentais que envolvem famílias e escolas. Se não tratada, pode causar problemas como infarto, inchaço dos vasos sanguíneos e acidente vascular cerebral (AVC). A nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica, Michele Arruda, reforça que além de diabetes e hipertensão, a criança acima do peso pode desenvolver problemas nas articulações. “O joelho é o mais prejudicado, pois o corpo não está estruturado para aquele perfil e esse excesso pode ocasionar problemas nos ossos. Outro problema comum é o desenvolvimento da apneia do sono, onde a respiração fica comprometida, pois o aumento de peso leva a uma pressão no diafragma, então, consequentemente o sono fica comprometido”.

A obesidade infantil, além de impactar na saúde física, também afeta a saúde mental da criança. “Há a questão da comparação de peso, da estética. Então essa criança acaba por se retrair, se excluindo também de alguns locais, tendo uma leve depressão. Ela se sente mal por não conseguir acompanhar o coleguinha durante uma brincadeira ou na prática de algum esporte, pois se cansa muito mais rápido que os demais”, explica a nutricionista.

Michele pontua que os principais fatores que desencadeiam a obesidade infantil estão atrelados ao estilo de vida da família. “Começa desde a introdução alimentar, com a oferta desde cedo de alimentos ultra processados, refrigerantes, doces, gorduras, excesso de sódio. Não há um equilíbrio. O sedentarismo também tem grande influência. Hoje em dia, o percentual de crianças que passam a maior parte do tempo na frente do computador ou celular é muito grande. Então, a família precisa ser o exemplo para essa criança, pois os filhos são reflexos dos pais. Se os pais têm hábitos saudáveis, consequentemente, seus filhos também terão. Durante a compra dos alimentos é primordial que os pais façam as melhores escolhas, sempre optando por alimentos nutritivos, pois isso vai impactar na saúde da criança”.

A especialista também ressalta que é importante respeitar a saciedade da criança, pois cada uma deve ser tratada de acordo com suas particularidades. “Há crianças que vão ter mais fome que outras e isso é algo que precisa ser respeitado. Aquele paradigma de antigamente de que criança que repete a comida, ou aquela que é gordinha é mais bonito de se ver precisa ser mudado. O importante é sempre manter uma alimentação balanceada, mesmo que a criança coma pouco, pois se não houver os devidos cuidados essa criança pode ter um risco de vida e um impacto negativo em sua vida adulta”.

O tratamento da obesidade infantil envolve um acompanhamento multidisciplinar, abordando todos os aspectos que envolvem a saúde da criança. “O nutricionista vai fazer a reeducação alimentar, orientando quanto a troca de alimentos que vão dar mais saciedade. Essa restrição alimentar no início é necessária. A palavra dieta em si assusta, pois muitas pessoas pensam que é passar fome, mas é apenas uma mudança para hábitos alimentares saudáveis que vão ajudar a chegar ao peso ideal. O psicólogo também ajuda na questão da saúde mental, pois a criança com obesidade possui uma ansiedade e compulsividade alimentar que precisam ser tratadas. É importante também direcionar para um profissional de educação física para que estimule o gasto calórico de forma prazerosa. Atividades físicas tiram a criança do ócio e fazem com que elas não pensem apenas em comer. Por fim, há a atuação do endocrinologista que vai manter os padrões de normalidade dos exames laboratoriais dessa criança, eliminando todos os riscos de saúde”, comenta Michele.

A nutricionista finaliza enfatizando a importância do equilíbrio alimentar. “Se você tem 80% de sua alimentação saudável e 20% envolvendo fast food ou doces, não vai impactar tanto na sua saúde. Mas se ela tem 90% de alimentação errada e 10% de alimentação saudável, isso vai influenciar na sua vida. Então é preciso organizar esse contexto, para que o futuro da população venha a ter saúde, já que as crianças estão adoecendo mais cedo e a probabilidade de longevidade está diminuindo”.

Como se livrar dos quilos indesejáveis adquiridos nas festas de fim de ano?

Nutricionista do Sistema Hapvida Notredame Intermédica dá dicas para perder peso e melhorar as medidas


 

Os meses de dezembro e janeiro é, para muitos, sinônimo de descanso, mesa farta e reuniões de família, pois é um período que junta férias escolares, viagens e festas. Assim, em todas essas situações, as novidades na alimentação e a motivação para tirar do vocabulário a palavra dieta é inevitável, trazendo o ganho de peso em poucos dias.

“Ao iniciar o ano, com o retorno à rotina, muitos notam assustados a mudança nos dígitos da balança e a diferença nas roupas sendo que muitas delas não entram mais”, lembra a nutricionista Marta Sheila, do Hapvida Notredame Intermédica, dizendo ser importante que o acréscimo no peso seja corrigido nos primeiros dias que se seguem ao retorno da rotina.

Mas, a nutricionista alerta para que não sejam feitas dietas exageradas com o corte radical de alimentação e a suspensão total de alguns alimentos para que o organismo não se sinta agredido. “Só de voltar a alimentação normal como era feita antes dos períodos de festividades já pode ser notado a redução nas medidas e no peso”, tranquiliza Marta Sheila, lembrando que nos pratos comumente consumidos nas ceias festivas são compostos de condimentos, massas, carnes vermelhas e com a presença de mais sal em alimentos conservados como, por exemplo, azeitonas e outros enlatados, além de refrigerantes e bebidas alcóolicas; motivo que ela orienta ser importante evitar, principalmente, os alimentos consumidos no período festivo.

Marta Sheila, Nutricionista do Hapvida Notredame Intermédica

A nutricionista lembra que todos estes excessos nos fazem inflamar, engordar, inchar; e dá dicas para melhorar a saúde, perder peso e começar bem 2023: Uma boa ingesta de água, um adulto saudável pode ingerir em média cerca de 35 ml de água por kg de peso por dia.. Observe se seu intestino está funcionando com eficiência; caso não esteja aumenta ingestão de fibras, frutas e vegetais. Inclua 1 colher de sopa de psyllium por dia. Tome, pelo menos, 300ml de chá ao dia (quente ou frio). Retire por uma semana, pelo menos, todos industrializados. Dê um tempo ao consumo de doces, álcool e farinhas refinadas. Deite mais cedo. Acorde antes das 8h da manhã. Tome, no mínimo, 15 minutos de sol por dia. Volte aos treinos.

6 de jan. de 2023

VIAGEM: pediatra dá dicas para um passeio seguro com criança



Viajar exige planejamento, e a presença de crianças pede cuidados redobrados. O médico Maiton Fredson, pediatra e neonatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, traz dicas para realizar um passeio seguro e divertido.

A revisão do veículo é o primeiro passo antes da viagem. O médico indica a verificação da manutenção, a troca de filtro do ar condicionado e a limpeza geral do carro.

Ferramentas básicas como lanterna, pneu reserva e itens para ajudar na troca do pneu ajudam a evitar possíveis imprevistos, além de um carregador veicular de qualidade e o contato do seguro do veículo sempre com fácil acesso.

A organização de um roteiro de percursos e programações garantem uma viagem tranquila. A dica é alinhar as paradas com a rotina familiar. Aproveite o horário de descanso das crianças para percorrer trajetos mais longos. As paradas podem ser feitas quando eles acordarem.

O transporte das crianças deve ser tratado com atenção e cuidado. O pediatra alerta para a escolha adequada dos equipamentos, respeitando a especificidade de cada um. “Bebê conforto, cadeirinha infantil, banco de elevação, cada um desses equipamentos tem uma especificação e indicação para o bebê. É muito importante que você escolha o correto”, explica Maiton Fredson.

Itens como água, lanches rápidos e práticos para adultos e crianças oferecem um percurso mais confortável. A divisão de tarefas entre os adultos evita o cansaço e o desgaste. Fraldas descartáveis e de pano com acesso rápido e uma muda de roupas para os adultos também são sugestões do pediatra.

As crianças podem ficar cansadas ou entediadas viajando de carro, por isso é importante levar brinquedos indicados para idade para distrair.

A importância do check-up na prevenção de doenças

 Os exames de check-up são importantes ferramentas no diagnóstico e prevenção de doenças, por isso devem ser feitos regularmente

 

O ano de 2023 já começou e muitas pessoas já começaram a colocar em prática as metas estabelecidas para esse novo ciclo. Cuidar da saúde deveria ser prioridade nesse quesito, porém, a maioria dos cidadãos tem o hábito de ir ao médico somente quando estão com algum sintoma. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regularmente, o que evidencia essa triste realidade.

Os exames de check-up são importantes ferramentas no diagnóstico e prevenção de doenças, por isso devem ser feitos regularmente. Os principais exames utilizados são hemograma, exames de urina, fezes, cardiológicos, ginecológicos e exame de toque retal. Segundo a médica clínica do Hapvida NotreDame Intermédica, Ivone Rodrigues, essa lista não segue um padrão, pois cada paciente deve ser examinado de forma individualizada. “Não existe um check-up anual padronizado, por exemplo. Os exames solicitados dependem muito do histórico pessoal e familiar de cada  paciente. Assim como não tem como eu dizer a periodicidade que uma pessoa deva ir ao médico, porque isso depende muito da sua condição de saúde. O que precisamos entender é que não devemos ir ao médico somente quando estamos doentes”.

A medicina preventiva funciona através do acompanhamento regular do paciente, evitando o surgimento de doenças e suas remediações. A prevenção é a forma mais segura de tratar e a que causa menos danos. “Quando falamos em prevenção temos que pensar que, como seres humanos, temos hábitos e rotinas que podem gerar doenças, como por exemplo diabetes, hipertensão e até mesmo cânceres, ou seja, nosso estilo de vida não saudável pode afetar nossa saúde, até porque nem todas são de origem genética. Então a melhor forma de fazer o rastreio dessas doenças é através do check-up e consultas regulares com o médico”, explica a especialista.


A médica ainda enfatiza que a evolução de muitas doenças poderia ser evitada caso as pessoas procurassem ir ao médico com frequência. “Há um ditado que diz que as pessoas só se consideram doentes ao fazerem algum exame. Se não forem ao médico então está tudo bem. Só que todo esse tempo que a pessoa reluta em procurar um especialista é um tempo que poderia ser melhor aproveitado para impedir a evolução de determinada doença. Às vezes, uma cefaleia ou dor de cabeça, pode estar relacionada ao estresse, assim como pode estar associada a alguma doença neurológica grave. Então, fica mais fácil acompanhar o paciente antes de ele ficar realmente doente”.