Porém enfrenta dificuldade para
apresentá-lo ao executivo
A frota de Aracaju atende a demanda existente.
A população de Belo Horizonte conta com o conforto do taxi lotação.
De acordo como projeto, assim será timbrada a frota de Parauapebas.
Em Marabá esta modalidade de transporte já é realidade.
“Sem a boa vontade do executivo, contaremos com a boa vontade
do que consideramos maior o povo”, apela Ribamar
Após o Projeto de Lei que
regulamenta o Transporte Coletivo de Passageiros de Parauapebas ter sido
enviado para a Câmara Municipal sem a inclusão do Taxi Lotação, os interessados
em sua legalização procurou o prefeito municipal, Valmir Mariano, que pediu a
eles um projeto adequado para se iniciar as discussões sobre o assunto.
“Recebemos a notícia de que a
modalidade havia ficado fora do Projeto de Lei como um descaso com a
população”, lamenta Ribamar Vieira, membro de uma das cooperativas interessadas
na legalização e exploração da atividade; ele e alguns presidentes de
cooperativas viajaram por várias cidades brasileiras conhecendo o funcionamento
nestes respectivos lugares.
Segundo Ribamar a equipe visitou Aracajú,
Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão ambas em Sergipe;;
Belo Horizonte, Minas Gerais; e o vizinho Marabá. Ele conta que em grande parte
do Brasil esta modalidade de transporte é realidade e legalizado.
“Todo o documentário que
pretendíamos fazer, fizemos. Porém desde o dia que chegamos estamos tentando
falar com o prefeito para apresentar a ele o projeto e não tem sido possível”,
lamenta Ribamar, datando sua chegada no dia 23 de abril. Ribamar diz esperar em
breve poder reunir com o prefeito e desatar o nó que segura o andamento da
legalização da modalidade.
Na opinião de Ribamar será de
grande ganho para a população que tem aprovado a inserção da modalidade ao usar
o serviço que já está sendo explorado e com um grande número de passageiros;
Ele questiona o fato de que em todos os municípios por onde passou o sistema
funciona e vem dando certo.
“Se fizesse uma audiência pública
ou consulta popular tenho certeza de que o povo aprovaria”, assegura Ribamar,
contando que foi aprovada no Estado a modalidade Taxi Lotação Intermunicipal, o
que ele qualifica como importante passo fazendo deste um ótimo momento para avaliar
o transporte no município; e diz entender que isto prova a necessidade da
criação da modalidade.
Ribamar argumenta eu em
Parauapebas pessoas ficam cerca de duas horas e meia dentro de van no trajeto
do trabalho pra casa; tempo que, ainda segundo ele, seria reduzido para 40
minutos. Além disto ele diz que muitas pessoas deixariam os carros em casa e
iria para o trabalho de taxi lotação desafogando assim o trânsito. “O lotação
não está tomando o espaço de ninguém, mas apenas construindo o seu”, resume
ele, dizendo que o fato de legalizar é para dar mais segurança e conforto ao
usuário.
Situação – Ribamar conta que na viagem foi feito documentário,
avaliação de viabilidade o que resultou em um projeto; e diz que agora está na
expectativa, mesmo não vendo boa sinalização para a modalidade. Ele diz que
percebe que o prefeito Valmir Mariano não quer o taxi lotação nas ruas de
Parauapebas.
Mesmo não estando incluso no
projeto de lei, o assunto Taxi Lotação dominou as discussões sendo que dos 13
vereadores que estavam na sessão que votou o Projeto de Lei do Transporte
Coletivo de Passageiros, três foram contra o taxi lotação, dois foram impreciso
nas discussões e os demais, oito, foram a favor.
Haviam 15 ONG’s representadas na
sessão, desta quatro foram contra, uma foi imprecisa, e 10 defenderam a
modalidade.
“Sem a boa vontade do executivo,
contaremos com a boa vontade do que consideramos maior: o povo. Apelaremos para
a pressão popular. Nosso próximo passo é entrar com uma Lei de Iniciativa
Popular”, apela Ribamar, mensurando que 15% das assinaturas do eleitorado
obriga os vereadores a criar uma Lei.