19 de mai. de 2014

Cooperativas de taxi lotação faz projeto para legalidade

Porém enfrenta dificuldade para apresentá-lo ao executivo

 A frota de Aracaju atende a demanda existente.
 A população de Belo Horizonte conta com o conforto do taxi lotação.
 De acordo como projeto, assim será timbrada a frota de Parauapebas.
 Em Marabá esta modalidade de transporte já é realidade.
“Sem a boa vontade do executivo, contaremos com a boa vontade 
do que consideramos maior o povo”, apela Ribamar
Após o Projeto de Lei que regulamenta o Transporte Coletivo de Passageiros de Parauapebas ter sido enviado para a Câmara Municipal sem a inclusão do Taxi Lotação, os interessados em sua legalização procurou o prefeito municipal, Valmir Mariano, que pediu a eles um projeto adequado para se iniciar as discussões sobre o assunto.
“Recebemos a notícia de que a modalidade havia ficado fora do Projeto de Lei como um descaso com a população”, lamenta Ribamar Vieira, membro de uma das cooperativas interessadas na legalização e exploração da atividade; ele e alguns presidentes de cooperativas viajaram por várias cidades brasileiras conhecendo o funcionamento nestes respectivos lugares.
Segundo Ribamar a equipe visitou Aracajú, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão ambas em Sergipe;; Belo Horizonte, Minas Gerais; e o vizinho Marabá. Ele conta que em grande parte do Brasil esta modalidade de transporte é realidade e legalizado.
“Todo o documentário que pretendíamos fazer, fizemos. Porém desde o dia que chegamos estamos tentando falar com o prefeito para apresentar a ele o projeto e não tem sido possível”, lamenta Ribamar, datando sua chegada no dia 23 de abril. Ribamar diz esperar em breve poder reunir com o prefeito e desatar o nó que segura o andamento da legalização da modalidade.
Na opinião de Ribamar será de grande ganho para a população que tem aprovado a inserção da modalidade ao usar o serviço que já está sendo explorado e com um grande número de passageiros; Ele questiona o fato de que em todos os municípios por onde passou o sistema funciona e vem dando certo.
“Se fizesse uma audiência pública ou consulta popular tenho certeza de que o povo aprovaria”, assegura Ribamar, contando que foi aprovada no Estado a modalidade Taxi Lotação Intermunicipal, o que ele qualifica como importante passo fazendo deste um ótimo momento para avaliar o transporte no município; e diz entender que isto prova a necessidade da criação da modalidade.
Ribamar argumenta eu em Parauapebas pessoas ficam cerca de duas horas e meia dentro de van no trajeto do trabalho pra casa; tempo que, ainda segundo ele, seria reduzido para 40 minutos. Além disto ele diz que muitas pessoas deixariam os carros em casa e iria para o trabalho de taxi lotação desafogando assim o trânsito. “O lotação não está tomando o espaço de ninguém, mas apenas construindo o seu”, resume ele, dizendo que o fato de legalizar é para dar mais segurança e conforto ao usuário.
Situação – Ribamar conta que na viagem foi feito documentário, avaliação de viabilidade o que resultou em um projeto; e diz que agora está na expectativa, mesmo não vendo boa sinalização para a modalidade. Ele diz que percebe que o prefeito Valmir Mariano não quer o taxi lotação nas ruas de Parauapebas.
Mesmo não estando incluso no projeto de lei, o assunto Taxi Lotação dominou as discussões sendo que dos 13 vereadores que estavam na sessão que votou o Projeto de Lei do Transporte Coletivo de Passageiros, três foram contra o taxi lotação, dois foram impreciso nas discussões e os demais, oito, foram a favor.
Haviam 15 ONG’s representadas na sessão, desta quatro foram contra, uma foi imprecisa, e 10 defenderam a modalidade.      

“Sem a boa vontade do executivo, contaremos com a boa vontade do que consideramos maior: o povo. Apelaremos para a pressão popular. Nosso próximo passo é entrar com uma Lei de Iniciativa Popular”, apela Ribamar, mensurando que 15% das assinaturas do eleitorado obriga os vereadores a criar uma Lei. 

Entrevista - Escritor visita Parauapebas

Conhecido pelo seu jeito descontraído de se expressar pondo sempre uma pitada de humor mesmo ao ensinar, o escritor Souto Maior tem feito um grande trabalho usando seu dom.
Os ensinamentos repassados por ele vêm através de livros, músicas e palestras. Ao todo são 16 livros lançados, 383 composições e inúmeras palestras proferidas no Brasil e também no exterior.   
José Roberto Souto Maior, é seu nome, jogador de futebol foi sua profissão na juventude e ajudar garotos carentes foi o que escolheu fazer através do esporte. Em visita a Parauapebas, concedeu entrevista ao jornalista Francesco Costa e falou sobre esta incrível arte de se comunicar.
 Souto Maior falou de seus livros e palestras
  A entrevista foi concedida com exclusividade ao jornalista Francesco Costa
 Este é o mais novo livro de Souto Maior

** Como começou sua aptidão por escrever?
Souto Maior (SM) – Me considero um simples escritor. Desde muito garoto que tive o anseio de aprender com a vida, esta escola universal que é o mundo onde o Tempo é o professor, para poder ajudar aos meus semelhantes transmitindo uma palestra de motivação para ajuda-las a viver melhor, sentindo o prazer de estar em uma empresa, entendendo-a como uma família, independente da função que nela ocupe. Além de incentivar as pessoas a valorizar o local onde ganha o pão de cada dia.
Meu pensamento sempre foi falar sobre as três colunas na quais se equilibram a vida: o trabalho, a família e a religião. O trabalho é a fonte de sobrevivência do ser humano e, além disto, dá dignidade, evita depressão, stress e um tanto de coisas que não são boas; a família, dá sustentabilidade ao indivíduo que aprende ali a conviver em sociedade; e a religião nos traz orientação espiritual e nos aproxima de Deus.
** No início o que faltava para lançar mão desta sua vontade?
(SM) – Falta a oportunidade. Ela foi surgindo nas minhas andanças como jogador de futebol pelo Brasil e exterior. Agora estou fazendo um trajeto de vida diferente e graças a deus bem aceito por onde ministro minhas palestras: Estados Unidos, Espanha, Bolívia e em todas as regiões brasileiras.
** A religião que lhe trouxe orientação espiritual norteou o senhor nesta missão?
(SM) – Com certeza. Nós partimos do princípio do pensamento, e basta entendermos que tem uma fonte lá em cima que erradia a energia para nosso pensamento materializamos isto e transmitimos às pessoas. E isto influi muito a religião.
** A grande maioria das pessoa não tem o habito da leitura e quando o faz não é livros com orientação do bem; o que leva as pessoas a ter tanta repulsa a buscar orientação nos livros?
(SM) – O que atrapalha a trajetória é sua velocidade. E hoje a vida está com muita velocidade, e isto tem atrapalhado a muitos. A cultura, o conhecimento são coisas que levamos sempre. O conhecimento é a base principal para enxergarmos a natureza, a Deus e a nós mesmos.
É preciso saber quem somos e a capacidade que temos. Todo somos capazes, só precisamos fazer o exercício da capacidade dentro de si. Mas tudo isto é bloqueado pela falta de interesse das pessoas que não sabem que um livro, uma palestra e uma orientação pode salvar uma vida; o mesmo se pode dizer de uma palavra ou uma boa leitura, que pode tirar muitos do engano.
** O senhor fez um cercamento de informações colocando seus conhecimentos em músicas, livros e palestras; qual foi o motivo disto?
(SM) – A ideia foi exatamente alcançar a todos. Tem gente que não tem tempo nem paciência de ler um livro; este houve a música, outros vão às palestras. E assim acabo atingindo  a meta que é alcançar o maior número de pessoas possível.
Estou lançando agora um livro narrado o que ajudará também aos que não costumam ler; o conteúdo é sobre a Atlândida. Já para leitura, meu mais atual livro é “Doutor Pensamento, curador de si mesmo”. Nele ajudo as pessoas a materializar o pensamento e descobrir sua capacidade prosperando na vida tanto na esfera material quanto espiritual.  
Minha inspiração veio das dificuldades que passei e hoje tento ajudar as pessoas a se livrar de vícios, medos e inseguranças. Mostro isto no livro “Pensamentos firmes são gotas de luz”. Escrevi e distribui nos presídios e hospitais o livro “A liberdade é um vôo direto a Deus”, neste falei de curas e liberdade.
** Qual o tema de motivação usado nos seus livros:
(SM) – Tento mostrar às pessoas o valor do que ele tem, afinal enquanto ele quer sair do emprego tem muitos querendo entrar. Oriento a dar valor nas pequenas coisas, se não tem piscina em casa, que agradeça pelo chuveiro; se não tem carro, agradeça pela bicicleta, e se não tem a bicicleta agradeça pelos pés que a faz andar.
Mas alerto também aos dirigentes da empresa que aquela pessoa tem um importante valor, que é ela quem faz a empresa funcionar e merece reconhecimento e respeito, pois tá dando prosperidade à empresa.
Quando ministro palestra para empresas, gosto que os funcionários levem as esposas e filhos, pois entendo que eles fazem parte do dia-a-dia. É em casa que o marido começa o seu desempenho e se ele tá bem com a família seu rendimento certamente será melhor e maior.
Quero deixar a este povo de Parauapebas votos de que este lugar prospere. Que lutem junto com o poder público. Entendendo que todos tem falhas, mas tem também qualidades. E sintam-se felizes aqui.