30 de nov. de 2014

Vereador propõe criação do Fundo Municipal de Esgotamento de Mina

Saído diretamente da CEFEM, os recursos deverão abrir outras alternativas de desenvolvimento econômico de geração de renda, de investimento em educação e tecnologia
 “No ritmo que vamos, nossa cidade vai ficar somente com o buraco e os problemas sociais”, conclui Bruno

Expressando sua solidariedade aos familiares das vítimas de agressão sofrida nos últimos dias, sendo uma delas violentamente morta, o vereador Bruno Soares criticou, na Tribuna da Câmara Municipal de Parauapebas, na sessão realizada na terça-feira, 25, a segurança pública no município. “Esse momento de insegurança que vivemos também é um reflexo dessa gestão municipal”, diz Bruno, informando que apenas duas câmeras de segurança funcionam em Parauapebas. Ele qualifica o atual momento como “clima de insegurança”, causado, segundo ele, pela falta de investimento adequado por parte da administração.
Na opinião do vereador, a Câmara Municipal já deu sua contribuição. E lembra que, em 2006, foi aprovado naquela Casa de Leis um Plano Diretor, que é um planejamento de ordenamento territorial, com o objetivo de estudar o espaço urbano e propor melhorias para a cidade em sua parte existente como também em sua expansão; tendo dentro deste Plano alguns produtos que deveriam ser regulamentados. Ele cita que um deles é o IPTU Progressivo, e através dele, a prefeitura, identificando os terrenos vazios, e se neste não se houver construção ou pelo menos cercamento adequado o IPTU vai sendo dobrado ano a ano. “Isso além de melhorar a receita, diminui estes espaços inadequados”, diz Bruno Soares.
O vereador lembra que a LOA (Lei Orçamentária Anual) está na Câmara Municipal para ser votada; e mensura que foi planejado para ser gasto em obras neste ano, 2014, R$ 371.263.710,89 (Trezentos e setenta e um milhões, duzentos e sessenta e três mil, setecentos e dez reais e oitenta e nove centavos) destinados para investimentos. O vereador se diz impressionado que mesmo tendo verba do Governo Federal para a construção e implantação do Restaurante Popular, R$ 3.850.000,00 (Três milhões e oitocentos e cinquenta mil reais) foram destinado para tal obra. Bruno Soares sugere chamar o programa Fantástico para saber onde está o nosso dinheiro.
Ele se diz surpreso que R$ 33.358.000 (Trinta e três milhões, trezentos e cinquenta e oito mil reais) foram destinados para esgotamento sanitário. E interroga: “Onde está este esgotamento sanitário, meus amigos? Se nós temos apenas 5,7% de esgotamento sanitário em Parauapebas!” Outra parte que ele chama de “interessante”, é o Centro de Zoonoses, que conta com quase R$ 3 milhões do fundo do Governo Federal para sua implantação, e ele nunca é construído. “Tá na hora de buscarmos outros recursos judiciais, porque o governo não se prontifica em abrir o diálogo”, lamenta Bruno, propondo que seja tomada a iniciativa por todos os vereadores, a exemplo do que foi feito em outro momento no município de Itabira (MG), que é criar um Fundo Municipal de Esgotamento de Mina, saído diretamente da CEFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) para ser aplicada única e exclusivamente em uma finalidade: abrir outras alternativas de desenvolvimento econômico de geração de renda, de investimento em educação e tecnologia. “Eu digo a vocês que, no ritmo que vamos, nossa cidade vai ficar somente com o buraco e os problemas sociais que o governo não está tendo a capacidade de resolvê-los. Nossa realidade hoje é muita propaganda e pouca efetividade”, conclui Bruno.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do gabinete do vereador Bruno Soares)   
  

27 de nov. de 2014

Camiseta faz noiva ser abandonada no dia do casamento

Uma imagem vem circulando nas redes sociais dá conta que uma simples camiseta pode ter sido a causadora de um divórcio. Tudo porque, para “prestigiar” a noiva, as amigas vestiram-na com uma camiseta com os seguintes dizeres: “Quem comeu, comeu, quem não comeu não come mais!”
A roupa, que tirou gargalhada dos convidados, ofendeu a honra do noivo que, aos prantos, deixou a festavestido a rigor e anunciou, uma hora depois, que desistira do casamento. E explicou: “não posso carregar aquela imagem de que minha noiva foi de outros antes de mim e veio me revelar isso exatamente no dia mais importante da minha vida”.

26 de nov. de 2014

Prefeito se reúne com médicos da rede pública



Pagamentos de salários atrasados e a discussão do teto da remuneração serão discutidos
Terminou agora a pouco a reunião entre o prefeito Valmir da Integral e os médicos da rede pública de saúde de Parauapebas. A reunião aconteceu no gabinete do prefeito onde recebeu os médicos e discutiu com eles as propostas.
Não foi permitida a entrada da imprensa na reunião e os médicos apenas passaram informações à nossa equipe de reportagem, mas não quiseram gravar entrevista. De acordo com informações prestadas por eles após a reunião, o prefeito disse que resolverá o problema da falta de medicamentos; já quanto aos pagamentos de salários atrasados e a discussão do teto da remuneração serão discutidos com cada grupo de acordo com sua especialidade.
O prefeito se comprometeu estar amanhã as 8hs no Hospital Municipal para iniciar as conversações com os respectivos grupos.  
O grupo de médicos diz esperar o problema de forma amistosa, sem que haja prejuízos para nenhuma das partes, mito menos para os pacientes e usuários do Hospital.



Moradores do Linhão ocupam Câmara Municipal




A busca por uma área para morar é o anseio da população
 






Na manhã de hoje, 26, quarta-feira, moradores da área da ocupação conhecida como “Linhão”, área anexa ao Bairro Ipiranga, interditaram por várias horas a Avenida E, em frente à Câmara Municipal de Parauapebas, no bairro Beira Rio II. Porém convencidos pela Polícia Militar os manifestantes desocuparam a via e continuaram o protesto nas dependências da Câmara Municipal durante toda a manhã.
Marcelo da Silva Cruz, diretor da Associação dos Bairros Tropical, Ipiranga e Ocupação do Linhão, concedeu entrevista à nossa equipe de reportagem justificando que o motivo do ato era comover o prefeito de fazer o seu dever. “Mesmo assim ele não compareceu, nem ele nem a dona Maquivalda”, lamentou Marcelo, explicando que o que chama de dever naquele momento é as obrigações com a comunidade.
Marcelo conta ainda que a Vale, dona da área ocupada, está esperando apenas o prefeito, Valmir Mariano, para entrar em uma negociação para remanejar a população que mora debaixo do linhão. Ele conta que após reuniões realizadas entre os moradores, Vale e Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), ocorrida no auditório da ACIP (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas), nada foi cumprido; ele conta que, segundo a Vale, só era necessária uma proposta. “E hoje nós trouxemos a proposta do povo para a mineradora, já que o prefeito não quer cumprir”, conta ele, detalhado que na proposta os ocupantes do Linhão pedem que a Vale compre a área e a prefeitura entre com as obras de pavimentação; quanto às casas ele diz que os moradores construíram seus barracos por conta própria.
“O prefeito nunca se manifestou, nem na época da ocupação da área nem nas reuniões com a Vale. Ele pensa que por ser prefeito, não precisa conversar com ninguém”, desabafou Marcelo, afirmando que para a reunião de hoje ele foi convidado, mas não mandou se quer representante do gabinete, tendo comparecido apenas representante da SEHAB e a Vale, que em reunião recebeu a proposta e pediu até quinta-feira, 4 de dezembro, para neste prazo, conforme acordo entre a mineradora e o poder executivo, dar resposta ao povo.
Sobre a área – A área trata-se de faixa anexa ao bairro Ipiranga, por onde passa o Linhão de Energia Elétrica que atende a Vale; ali moram 495 famílias, cerca de 2 mil pessoas, que continuam na expectativa dependendo da decisão da Vale e Prefeitura de Parauapebas.