29 de jun. de 2022

Médico alerta para cuidados com o idoso dentro de casa

 Atualmente, 15% da população brasileira é composta por idosos



Junho é marcado como o mês de combate à violência cometida contra a pessoa idosa. E o lembrete sefaz bastante necessário. Isso porque, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou um balanço de dados do “Disque 100” que relata que, de janeiro a junho deste ano, foram registradas mais de 35 mil denúncias de violações cometidas contra esse público.

Destas, 16 mil ocorreram na casa onde residem a vítima e o suspeito e, entre os agressores, os filhos constam como os principais autores pelo crime.

Para a presidente do Conselho do Idoso de Rondonópolis (218 km de Cuiabá), Marildes Ferreira, esses atos precisam ser combatidos. Ela explica que conforme houve aumento da população idosa, subiu na mesma proporção o número de agressões.

Ainda de acordo com os dados do MMFDH, foram constatados quase seis mil registros de casos em que as vítimas possuem faixa etária entre 70 e 74 anos. E contra aqueles com mais de 90 anos, foram 2,5 mil.

O médico do sistema Hapvida responsável por coordenar a equipe de saúde da família, Bruno Sampaio, explica que atualmente 15% da população brasileira é composta por idosos.

E a projeção, segundo o profissional, é de que, até 2030, esse número chegue a 25%. Por isso, reforça, há a necessidade de que as famílias cuidem, acompanhem e promovam o bem-estar. Isso porque, comenta, o cuidado envolve uma série de ações que vão desde manter o bem psíquico, alimentar e social.

“Esse cuidador precisa garantir a autonomia, prática de atividade física, alimentação saudável e vida social.  Ele também alertou para que as famílias estejam atentas com relação ao fato de idosos apresentarem problemas de saúde e que alguns sintomas, muitas vezes, podem passar despercebidos.

“Estejam atentos à alteração do sono, falta de apetite, agressividade, ansiedade e depressão”. Sampaio argumenta que esses sinais são motivos para que familiares procurem o atendimento de saúde o quanto antes.

 

O médico do sistema Hapvida responsável por coordenar a equipe de saúde da família, Bruno Sampaio, explica que atualmente 15% da população brasileira é composta por idosos.

 

O médico do sistema Hapvida responsável por coordenar a equipe de saúde da família, Bruno Sampaio, explica que atualmente 15% da população brasileira é composta por idosos.

Proteção

Quem souber ou presenciar qualquer tipo de violação aos direitos humanos e, nesse caso, contra a pessoa idosa, pode fazer uma denúncia anônima pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100), diariamente, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados.

As ligações podem ser feitas em todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100 e pelo WhatsApp (61-99656-5008).

Há ainda a possibilidade de relatar o caso pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, no qual o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.

Distrito Industrial de Parauapebas abre portões para novos segmentos empresariais

Expansão está autorizada em lei publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira, 29, por meio da qual a prefeitura também cria o Centro de Oportunidades de Negócios de Parauapebas (Conep).

A partir de agora, os portões do Distrito Industrial de Parauapebas (DIP) estão abertos para que novos segmentos da indústria e do comércio manifestem interesse em se estabelecer na área localizada na PA-160.

Entre os segmentos autorizados, estão os de produtos alimentares, mobiliário, vestuário, calçados, artefatos de couro, pedras e minérios, perfumaria, metalurgia de transformação, artefatos de cimento e argamassa, beneficiamento de frutas, leite e mandioca, montagem de equipamentos, peças e máquinas e veículos.

A expansão do distrito está prevista na Lei Municipal nº 5.122/22 publicada nesta quarta-feira, 29, no Diário Oficial Eletrônico de Parauapebas, após ser aprovada à unanimidade pela Câmara Municipal dia 14 deste mês. Na justificativa do projeto encaminhado ao Legislativo, o prefeito Darci Lermen argumentou que a expansão do Distrito Industrial “revela-se essencial para que novas empresas sejam atraídas para Parauapebas”.

Subordinado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden), o Distrito Industrial tem passado por melhorias desde o início deste ano, com a regularização fundiária da área, implantação do sistema de abastecimento de água e a expansão tecnológica no polo. Além disso, até o final deste ano a prefeitura irá licitar a obra de duplicação da PA-160.

“Temos acelerado nossas ações para a modernização e o conforto do Distrito Industrial, o que tem dado bons resultados porque muitas empresas têm manifestado interesse em vir se instalar na área”, diz o titular da Seden, Mariano Junior.

O problema que havia, aponta o secretário, é que a lei restringia os tipos de segmentos empresariais que tinham direito a se estabelecer no local, o que agora foi modificado pelo prefeito Darci Lermen ao acrescentar dois artigos ne lei de criação do distrito. “Esse é um passo enorme para a expansão do Distrito Industrial e já estamos trabalhando nisso”, frisa Mariano Junior.

Oportunidade de Negócios

Juntamente com a expansão do DIP, a Lei 5.122/22 cria o Centro de Oportunidades de Negócios de Parauapebas (Conep), que já irá absorver novos segmentos autorizados a se estabelecer no distrito e que estão definidos em dez seções:

ü  Produtos alimentares: embutidos, bebidas e derivados do leite;

ü  Mobiliário, vestuário, calçados, artefatos de couro, pedras e minérios etc;

ü  Perfumaria, velas, sabão, água sanitária etc;

ü  Metalúrgica: metalurgia de transformação (fabricação de galpões, tanques, estruturas metálicas e outros), caldeiraria, usinagem etc;

ü  Borracha: reciclagem e produção de artefatos;

ü  Concretagem: artefatos de cimento (blocos, postes, estacas, manilhas) e argamassa;

ü  Agroindústrias: beneficiamento de frutas, leite, mandioca etc;

ü  Beneficiamento de madeira: produção de laminados, aglomerados e esquadrias;

ü  Transporte: mecânica, transportadora, almoxarifado e manutenção de equipamentos;

ü  Comercialização, manutenção e montagem de equipamentos, peças, máquinas e veículos.

Texto: Hanny Amoras / Imagem: Arquivo/Ascom-PMP


16 de jun. de 2022

Infectologista do Sistema Hapvida ressalta a importância da vacinação para promover mais qualidade e expectativa de vida

 

Em 9 de junho, é celebrado o Dia Nacional da Imunização, data que reforça a importância da descoberta da humanidade que possibilitou maior eficácia na prevenção de doenças e, consequentemente, o aumento na qualidade e expectativa de vida. Em vídeo, Silvia Fonseca, infectologista do Sistema Hapvida, ressalta a necessidade de manter a carteira de vacinação em dia: “Por causa das vacinas, nós fomos capazes de eliminar a varíola, doença terrível que matava milhões de pessoas e causava marcas permanentes e cegueira. Graças a campanhas muito bem feitas, conseguimos extinguir a paralisia infantil e a poliomielite de todo o Brasil. Nós temos o maior programa de imunização gratuita do mundo”, afirma.

“As crianças não precisam sofrer com enfermidades como sarampo, caxumba, paralisia infantil, gripe e covid-19. Podemos começar a proteger os bebês desde a barriga da mãe até quando ele nasce de doenças como hepatite, meningite, pneumonia, difteria, tosse comprida e diarreia. E há imunização disponível para adultos e crianças também. Hoje, se podemos estar mais tranquilos em relação à covid, foi por causa da vacina”, acrescenta.

 


Você sabia?

• A primeira vacina foi desenvolvida em 1796, por Edward Jenner, quando a varíola humana era uma doença com alta taxa de transmissão e podia levar à morte. O britânico notou que ordenhadeiras aparentavam ter maior imunidade para a varíola humana e que as vacas desenvolveram uma doença com formação de pústulas semelhantes à varíola. A sua criação surgiu ao inocular em um menino o material das lesões da doença bovina. Desta forma, o vírus vaccinia originou o nome vacina. 

• Em 1950, quando o calendário vacinal infantil surgiu no Brasil, enfermidades como a febre amarela, a varíola e a tuberculose tinham uma alta prevalência e provocam um elevado número de óbitos. Com o passar dos anos, outras doenças foram incluídas nas campanhas e, por isso, a mortalidade foi diminuída. 

• Na década de 1970, foi criado no Brasil o Programa Nacional de Imunização (PNI), que até hoje é responsável pela coordenação das campanhas vacinais.

 • As vacinas são produzidas a partir de vírus mortos, inativados e fragmentos de patógenos. Não há como causarem doença, podem só provocar efeitos adversos leves, que podem ser erroneamente confundidos com doença.

 

Sobre o Sistema Hapvida 

O Sistema Hapvida é a maior rede de saúde integrada do país em número de beneficiários, nos segmentos de saúde e odontologia. Em 2022, a combinação de negócios do Hapvida com a NotreDame Intermédica (NDI) resultou na criação de uma das maiores operadoras de saúde verticalizadas do mundo, com cerca de 15 milhões de clientes e 18% de participação de mercado em planos de saúde. Tanto o Hapvida quanto a NDI participaram intensamente da consolidação do mercado de saúde nos últimos anos por meio de uma combinação de crescimento orgânico e aquisições. A companhia possui mais de 68 mil funcionários, cerca de 27 mil médicos e 28 mil dentistas. Com o objetivo de garantir o acesso a saúde de qualidade a um custo eficiente, a empresa comercializa planos de saúde e odontológicos e presta serviços por meio de rede assistencial própria composta por 85 hospitais, 77 prontos atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Para mais informações, acesse: hapvida.com.br e ri.hapvida.com.br.

Hapvida fecha parceria com a Science Valley para ampliar sua atuação na Pesquisa Clínica

 

Grupo fecha aliança estratégica para desenvolvimento de estudos clínicos e produção de conhecimento técnico-científico em 10 cidades do Brasil

 


Maior sistema de saúde suplementar do Brasil, o Hapvida acaba de fechar parceria com a Science Valley Research Institute para produção de pesquisas clínicas. A aliança ajudará a companhia a aprimorar metodologias utilizadas em seus centros de pesquisas espalhados pelo país, nas cidades de Belém, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Natal, Belo Horizonte, Goiânia, Distrito Federal e Ribeirão Preto. Com a aplicação de tecnologias avançadas e inovação em ciência, competências da Science Valley, serão acelerados também o desenvolvimento de projetos de P&D em saúde e a produção de conhecimento técnico-científico no grupo.

“Queremos um novo posicionamento no mercado na proporção da nossa operação. Com essa e outras alianças que virão, seremos uma marca mais forte no campo da pesquisa, utilizando competências complementares para o desenvolvimento dos nossos negócios. A estratégia de ter institutos de pesquisa próprios que desenvolvam estudos clínicos é sempre salutar e continua sendo um fator crítico de sucesso do nosso grupo”, explica o diretor-executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Sistema Hapvida, Kenneth Almeida. “Contudo, para um grupo vertical de saúde do nosso porte, preferimos seguir também com quem já faz isso de forma competente. Por isso, escolhemos a Science Valley como parceira, levando em consideração sua forte experiência na realização de estudos clínicos”, finaliza.

A Science Valley foi criada em 2018 para promover a melhoria da saúde humana. Por meio de uma gestão multicêntrica, inédita no mundo, oferece serviços técnico-científicos em pesquisa clínica e P&D (pesquisa e desenvolvimento) em saúde focados em pacientes com doenças severas. Hoje, a empresa possui mais de 90 estudos em seu portfólio, mais de três mil pacientes recrutados e cerca de 30 estudos publicados em grandes revistas científicas. O último artigo, publicado na revista The Lancet, mostrou que o risco de trombose e morte em pacientes internados por covid-19 pode ser reduzido em 67% e que a conduta apontada no estudo pode evitar dezenas de milhares de mortes. Os resultados dessa mesma pesquisa foram, também no ano passado, apresentados no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia e foi um dos mais esperados e comemorados pelos cardiologistas de todo o mundo.

“Essa parceria faz parte do processo de expansão que planejamos para 2022, pensando em nos tornar um expoente na pesquisa clínica, com visibilidade nacional, nas regiões onde o Sistema Hapvida atua”, afirma o co-fundador e CEO da Science Valley, Leandro Agati. “O diferencial da parceria foi, desde o início, a retaguarda e o amplo apoio do diretor executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Hapvida, Kenneth Almeida, em participar ativamente das reuniões de planejamento e lançamento do projeto”.

“O Brasil está passando por uma aceleração no número de ensaios clínicos depois da pandemia de covid-19”, explica o co-fundador e presidente do board da Science Valley, Dr. Eduardo Ramacciotti. “As estruturas de gestão para a pesquisa precisam atender de forma adequada os objetivos de estudos nas mais variadas áreas – daí a necessidade de ter um modelo de negócios que possa garantir a validade e o mérito científico do ensaio, bem como a qualidade e a eficiência da pesquisa clínica, além de ter condições regulatórias adequadas para o Brasil e outras partes do mundo. Estamos muito orgulhosos da parceria que fizemos com o Hapvida porque esta instituição tem o perfil de referência que buscamos em nossos parceiros”.

Com sede administrativa em São Paulo, a Science Valley já fechou importantes parcerias técnicas internacionais para projetos estratégicos de P&D com a Universidade de Illinois e Loyola Medical School (Estados Unidos) e ensaios clínicos acadêmicos para o tratamento da covid-19 com a Universidade de Cambridge (Reino Unido). A mais recente parceria acadêmica internacional foi fechada com o British Medical Journal e a Universidade da Califórnia.

“Com a Science Valley, o Hapvida se posiciona de maneira mais contundente e estratégica no campo de P&D em saúde, organizando melhor o nosso conhecimento, a nossa produção científica e avançando nas pesquisas. Isso representa uma ampliação do que já fazemos, uma vez que já que temos toda a estrutura necessária, incluindo os comitês de ética e de pesquisa científica e os polos regionais de pesquisa”, conclui Kenneth Almeida.

Albinismo é uma condição genética, não é doença

Especialista do Sistema Hapvida ressalta que o assunto precisa ser discutido para erradicar preconceitos e estigmas

A falta de informação e o preconceito são os maiores desafios apontados por albinos que além de evitar o sol precisam conviver com a discriminação, ainda que velada, da sociedade e do poder público que não oferece políticas públicas de atendimento aos direitos de albinos, como por exemplo a disponibilização de filtro solar de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS).

No dia 13 é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Albinismo. A data tem como objetivo chamar a atenção para que sejam eliminadas todas as formas de violência e preconceito enfrentadas pelos albinos em todo o mundo, proteger seus direitos e desconstruir estigmas, discriminação, barreiras na saúde, na educação e a invisibilidade social e política.

O coordenador dos médicos da família do Sistema Hapvida, Dr. Bruno Sampaio, destaca que uma das formas de combate ao preconceito e discriminação à pessoas albinas é o acesso à informação correta sobre as condições físicas e oftalmológicas dos portadores de albinismo. “As pessoas precisam saber que albinismo não é doença e sim um deficiência de melanina. Então os albinos estão mais suscetíveis aos danos causados pela radiação ultravioleta. Quem tem albinismo deve fazer uma foto com proteção rigorosa com foto protetor, evitar exposição ao sol para diminuir os riscos de câncer de pele. Esse é o primeiro passo para que as pessoas passem a respeitar e considerar o albinismo como uma limitação aos efeitos do sol.

A professora universitária, Emília Vitória da Silva diz que a condição de albinismo sempre foi uma limitação na sua vida desde a infância e algumas situações se tornaram trauma. “O albinismo nos coloca, automaticamente, em desvantagem em relação aos demais por conta da dificuldade de enxergar e pela fragilidade ao sol. Então, na escola eu sempre recebi apelidos pejorativos e fui motivo de chacota por não conseguir ver a lousa como os demais. Na adolescência, sofri com a falta de interesse dos garotos em se relacionar comigo. A questão sexual sempre foi um problema pra mim, eu percebo o olhar discriminatório ou penoso das pessoas. Isso deixou marcas profundas em mim”.

Porém, apesar das limitações naturais e da falta de informação e discussão sobre o assunto, Emília enfrentou os desafios da vida e de sua condição albina, e conseguiu deixar para trás os fantasmas da infância e da adolescência. Nascida em uma família de quatro albinos, Emília Vitória é graduada, pós-graduada e mestre em farmácia. Atualmente, compõe o corpo acadêmico da UNB. Ela é um exemplo de que qualquer pessoa com albinismo pode ocupar o mesmo espaço em diferentes áreas de atuação. “Minha formação acadêmica é prova de que nós albinos somos capazes de exercer funções e ocupar espaços de igual forma em diferentes áreas de atuação. Eu acredito na educação e na dedicação como ferramentas de superação”, comenta Emília.

A professora é engajada nos movimentos de conscientização e luta por direitos e políticas públicas para os albinos. Para ela, as campanhas promovidas pelo Dia Mundial de Conscientização do Albinismo, comemorado neste dia 13, são fundamentais para construir uma nova postura social em relação à condição genética a qual é acometida. “Nos últimos dez anos o assunto tem sido mais discutido pela sociedade graças à disseminação de informações sobre o tema, porém, ainda há muito que ser feito. O grande desafio é construir políticas públicas que garantam acompanhamento oftalmológico e dermatológico desde a infância. A educação também deve ser garantida, porque nós já temos limitações e o acesso à educação é fundamental para que possamos nos preparar para a vida e para o mercado de trabalho. Então, os pais precisam se informar melhor sobre albinismo e manter seus filhos na escola”, enfatiza Emília.

Amigos de servidor público prestam solidariedade pelo falecimento de sua esposa

 


O DRI - Departamento de Relações Indígenas, solidariza com o servidor Luiz Alberto, pelo falecimento de sua esposa Maria Antônia Carvalho de Souza, ocorrido na tarde de ontem, quarta-feira, 15.

A falecida deixa dois filhos, Humberto e Alberto.

O corpo de Maria Antônia   está sendo velado na Igreja evangélica assembleia de Deus ministério aliança, localizado na Rua Grécia - 38, Bairro Novo Horizonte.

O enterro está programado as 16:30, no Cemitério Municipal, localizado na PA 160.

Lembre-se dos muitos e bons momentos que passaram juntos e da vida que construíram juntos para encontrar as forças para enfrentar o momento difícil pelo qual está passando.

Nada disso se há de perder, pois enquanto se recordar, irá mantê-la viva em seu coração.

Sei que as palavras de pouco valem neste momento, mas receba um forte abraço de toda os servidores deste departamento.

À família enlutada nossos sentidos e sinceros pêsames.

13 de jun. de 2022

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Representante indígena defende a preservação do rio Parauapebas como fonte de subsistência

 

Rio Parauapebas é tema de audiência pública promovida pela Câmara Municipal

Assim como centenas de pessoas que lotaram o plenário da Câmara Municipal de Parauapebas na última quinta-feira (9), para debater sobre a situação atual e as medidas de proteção ao Rio Parauapebas, a indígena Lília Guajajara, defendeu a preservação do rio como fonte de subsistência. A audiência pública foi promovida pela Casa de Leis atendendo ao Requerimento nº 35/2021, de autoria do vereador Elvis Silva, o Zé do Bode (MDB). “O Rio Parauapebas está querendo nos falar algo. Porém, na vida agitada que levamos, demoramos perceber”, afirmou em sua fala a indígena da etnia Guajajara, alertando que agora é urgente que paremos para ouvir, procurar entender, e de igual urgência, precisamos encontrar soluções.

Lilia Guajajara representava o DRI – Departamento de Relações Indígenas,

Ainda de acordo com a indígena, que no ato representava o DRI – Departamento de Relações Indígenas, “Se água é vida. Sem dúvida morremos junto com o rio”. Lília Guajajara explica que a palavra Parauapebas (rio de águas claras) precisa ser ressignificada com a recuperação do manancial que já foi fonte de vida para muitos que tiravam dele, além de água para beber, peixes em abundância para consumo próprio e ainda para vender e manter a família.

Aberta à comunidade em geral, a audiência teve a participação também de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), da Mineradora Vale, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas  (Prosap), Departamento de Relações Indígenas (DRI), da Comissão de Meio Ambiente da OAB- Parauapebas, da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Mineração de Parauapebas, da Cooperativa de Trabalho em Ecoturismo de Carajás (Cooperture), da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip),  da Câmara Municipal de Eldorado do Carajás e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Canaã dos Carajás.

Compuseram a mesa diretiva da audiência, que foi presidida por Zé do Bode, os vereadores Elias da Construforte (PSB) e Leandro do Chiquito (Pros); o Gerente de Meio Ambiente e Metais Básicos da Vale, Sérgio Melo; o Coordenador de Fiscalização e Uso Público do ICMBio, Vitor Garcia, o diretor-executivo do Saaep, Elson Cardoso e o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Fabrício Alves. O vereador Israel Miquinha (PT) também participou do debate.

Programa de conservação

Antes de iniciar a audiência pública foi exibido o documentário “Expedição Rio Parauapebas – Conhecer para Conservar”, que mostra vários pontos do rio, da nascente, no município de Xinguara, até a sua foz, no encontro com o Rio Itacaiúnas, em Marabá.

Já no início do debate, os técnicos da Semma Alexsandro Leal, Vera Raquel, Reginaldo Oliveira e Igor Ribeiro apresentaram os projetos e ações que a pasta tem desenvolvido nas áreas de educação, regularização, monitoramento e fiscalização voltadas para proteção do Rio Parauapebas.

Para o engenheiro ambiental da Semma, Igor Ribeiro, especialista em recuperação de áreas degradadas, o lançamento do documentário foi um marco no Programa de Conservação do Rio Parauapebas, que é desenvolvido pela secretaria com o intuito de propor medidas, ideias e ações para preservar o maior recurso hídrico do município.

“O objetivo é atender as demandas de abastecimento público, alimentação, recreação, turismo e exploração econômica, mas atendendo aos princípios da sustentabilidade, ou seja, sem comprometer as gerações futuras”, enfatizou Igor.

Em setembro de 2021, quando o documentário foi lançado, as prefeituras de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Água Azul do Norte e o ICMBio assinaram um termo se comprometendo a organizar e desenvolver projetos voltados para a conservação do Rio Parauapebas.

Entre as ações já executadas por Parauapebas estão o mapeamento dos balneários que funcionam no município, tanto na zona urbana quanto rural; mutirões de limpeza do rio; atividades de educação ambiental; identificação e mapeamento dos afluentes e nascentes do rio e monitoramento da qualidade da água.

Como resultado do trabalho de mapeamento foi possível constatar o que está causando a alteração na coloração do Rio Parauapebas. Imagens de satélite mostraram uma diferença na coloração no trecho onde há o encontro do Rio Verde com o Rio Parauapebas.

A coordenadora da fiscalização da Semma, Vera Raquel, relatou que em uma operação de fiscalização foi constatada que essa alteração na cor das águas é resultado da incidência de 25 pontos de extração de garimpo ilegal no Rio Cupu, no município de Canaã dos Carajás, que passa pelo Rio Verde e deságua no Rio Parauapebas.

 

Cobranças

Zé do Bode apresentou três questões sobre o Rio Parauapebas. O vereador, que também acompanhou a operação de fiscalização da Semma, disse que sentiu falta do apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Canaã quanto a questão dos garimpos. Destacou também a necessidade da contribuição da população de Parauapebas, para não jogar lixo no rio e chamou atenção dos responsáveis pelo Prosap para o deságue do esgoto dentro do Rio.

“Eu tenho certeza que se nós cuidarmos desses três pontos, nós já teremos resultados imediatos”, ressaltou.

Prosap

O coordenador-executivo do Prosap, Daniel Benguigui, relatou que o programa tem previsão de execução de cinco anos e meio, sendo que já está no segundo ano e ao final deve fazer o saneamento de todos os rios que cortam a cidade e deságuam no Rio Parauapebas.

“Nós vamos conseguir coletar todo esse esgoto que hoje cai in natura nos rios. Então, em pouco tempo a população já vai sentir a diferença na qualidade da água. Além disso, estamos retirando as famílias que estão em áreas de alagamento e reacentando, para possibilitar fazer as obras de macrodrenagem e principalmente a coleta do esgoto. Vamos também revegetar todas as áreas abrangidas pelo programa”, informou Benguigui.

 

Canaã dos Carajás

Representando a Secretaria Municipal de Canaã dos Carajás, o auditor ambiental Ivan Faustino informou que a pasta desenvolve ações de educação e fiscalização no Rio Parauapebas. A respeito dos garimpos, ressaltou que extrapola as competências do município.

“Quanto aos garimpos citados pelo vereador, são atividades não licenciadas, que utilizam recursos do subsolo. Foi constatado que estão em uma área de conflito, que pertence a Vale e foi ocupada. As ações necessárias para coibir esse tipo de crime ambiental necessitam da participação de todos os entes: município, Estado e União”, relatou Faustino.

Participação popular

Na sequência, a tribuna foi liberada para participação popular. O primeiro a falar foi o presidente do Instituto Cheiro de Gente, Clodoaldo Ribeiro, conhecido como Delta, que sugeriu a criação do projeto Canoa Amiga.

“Esse projeto tem várias utilidades. A ideia é ceder canoas para as pessoas que moram próximas ao rio, para que possam pescar e ajudar no sustento de suas famílias. E o outro ponto seria ceder canoas para as pessoas passearem pelo rio e paralelamente desenvolver atividades educativas, para retirar lixo das águas”, descreveu.

O presidente da Colônia de Pescadores Z98, João Vigino Neto, queixou-se da criminalização que fazem aos trabalhadores da pesca.

“Cheguei aqui em março de 1994, sempre pesquei nesse rio e a água não era poluída. Eu não vou culpar ninguém, mas está na cara quem são os culpados pelos danos ao Rio Parauapebas, mas hoje, para o ICMBio e a Vale o culpado é o pescador, quando na verdade ele é um fiscalizador. Infelizmente, quando pegam um pescador apreendem a canoa, a tralha e multam. Nós não estamos destruindo a floresta, nós estamos trabalhando, vendendo o peixe à comunidade para sobreviver. Desde que eu cheguei aqui, eu oriento os pescadores a não jogarem lixo no rio. Nós todos temos que fiscalizar, acompanhar e ajudar a natureza”, enfatizou.

O servidor público, Artur Carvalho, questionou quais são as penalidades que a Semma tem aplicado para coibir atividades irregulares. “A multa tem interesse educador, não tem interesse arrecadatório, mas a gente tem visto que isso não tem sido suficiente. Já foi acionada a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas, um órgão importante na gestão de recursos hídricos?”

Participaram e utilizaram a tribuna também, contribuindo com sugestões, opiniões e informações sobre a situação do Rio Parauapebas:

Valdemir Júnior – engenheiro civil

Adeílson Delneri – empresário

Edson Gonçalves – operador de equipamentos

Edineres Luiz de Farias – pescador, morador da Zona Rural

Mário Alberto dos Santos – técnico em Mineração

Cassio da VS-10 – representante do Complexo VS-10

Felipe Tommy – empresário

Deliberações

O coordenador das áreas protegidas da Semma, engenheiro Reginaldo Oliveira, explicou que o trabalho da pasta é limitado ao município de Parauapebas e destacou a dependência de ação dos órgãos nos âmbitos estaduais e federais.

“O nosso maior problema no momento é o impacto vindo de outros municípios. Nós vamos trabalhar, nós vamos autuar, mas nós temos nosso limite, nossa competência. Não podemos ir a Canaã e agir lá, não podemos entrar na Floresta de Carajás. Nós já temos encaminhamentos feitos para os órgãos competentes. Lembrando que esses órgãos que vão iniciar as ações e nós vamos agir como coadjuvantes, enquanto isso, estaremos cumprindo nossa missão no território municipal”, alertou.

Finalizando, Zé do Bode informou que as demandas apresentadas na audiência pública terão prosseguimento. “Nós vamos validar essas pautas na sessão de terça-feira e vamos trabalhar para que o Rio Parauapebas volte a sua cor natural”. O vereador acrescentou ainda que vai cobrar de Canaã dos Carajás, por meio de solicitação junto ao Ministério Público, respostas sobre as tratativas que o município tem adotado quanto a poluição do rio.

Dona da maior rede de telemedicina da América Latina, operadora registra recorde de 151.582 consultas virtuais em janeiro

Hapvida registra mais de 1,5 milhão de teleatendimentos no Brasil

Dona da maior rede de telemedicina da América Latina, a Hapvida já registrou mais de 1,5 milhão de teleconsultas desde a sua implementação, em abril de 2020, após a eclosão da pandemia de covid-19. Em janeiro deste ano, a operadora cravou o recorde de 151.582 atendimentos virtuais por mês — o equivalente a 16% de todas as consultas da rede —, confirmando o sucesso e a importância do teleatendimento no Brasil.

Autorizada em todo o país como forma de enfrentamento à pandemia para evitar aglomerações em unidades de saúde e reduzir a circulação de pessoas nas ruas, a telemedicina teve a regulamentação de suas regras aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 27 de abril. Neste momento, o projeto de lei 1.998/2020, que trata do tema, está em análise pelo Senado. Sendo aprovado pela Casa, seguirá para sanção presidencial.


Hoje, o Sistema Hapvida conta com 49 hospitais conectados também a sua rede de teleatendimento hospitalar, abrangendo 26 especialidades, como clínica médica, pediatria, gastroenterologia, infectologia, hematologia, nefrologia, neurologia, psiquiatria, endocrinologia, psicologia e nutrição, 24 horas por dia.

”O Sistema Hapvida apostou fortemente na telemedicina e o nível de adesão de pacientes e médicos tem sido enorme. A sociedade se digitalizou bastante na pandemia e passamos a resolver muitas coisas online, como compras, pagamentos bancários, aulas à distância e consultas médicas também. A tecnologia se tornou uma grande aliada nossa, permitindo que ofereçamos maior comodidade, rapidez e segurança no teleatendimento médico", explica o diretor-médico de saúde digital do Sistema Hapvida, Luciano Cunha.

“O mais importante aqui é reafirmar a relação de confiança entre paciente e médico. A única diferença é o ambiente de atendimento, que é tão seguro quanto e mais ágil. Claro que o cliente poderá decidir se quer ou não ser atendido à distância, e o médico, por sua vez, somente o fará se não houver necessidade real de atendê-lo pessoalmente. Nada é imposto e esta é uma forma também de o paciente manter o seu médico de confiança se, por exemplo, tiver se mudado para o interior, como muita gente fez na pandemia aproveitando-se do benefício do home-office”, comenta o diretor de serviços médicos do grupo, Marcelo Moreira.

O sistema de teleatendimento do Sistema Hapvida funciona através de uma plataforma digital, em https://www.hapvida.com.br/teleconsulta. Nesse ambiente, os usuários são atendidos por médicos, que, por sua vez, têm acesso ao prontuário e aos exames laboratoriais dos pacientes, emitem pareceres, receitas e atestados e solicitam novos exames por ali.

Para isso, os profissionais de saúde da Hapvida passam por um processo de capacitação. Além disso, a plataforma digital atende à Lei Geral de Proteção de Dados.

Dentre os aspectos previstos no projeto de lei, está o direito dos pacientes de escolherem a forma de consulta que preferem, presencial ou virtual. Os médicos também poderão optar pelo atendimento pessoal, in loco, sempre que assim entenderem necessário.

 

Sobre o Sistema Hapvida

 O Sistema Hapvida é a maior rede de saúde integrada do país em número de beneficiários, nos segmentos de saúde e odontologia. Em 2022, a combinação de negócios do Hapvida com a NotreDame Intermédica (NDI) resultou na criação de uma das maiores operadoras de saúde verticalizadas do mundo, com cerca de 15 milhões de clientes e 18% de participação de mercado em planos de saúde. Tanto o Hapvida quanto a NDI participaram intensamente da consolidação do mercado de saúde nos últimos anos através de uma combinação de crescimento orgânico e aquisições. A companhia possui mais de 68 mil funcionários, cerca de 27 mil médicos e 28 mil dentistas. Com o objetivo de garantir o acesso a saúde de qualidade a um custo eficiente, a empresa comercializa planos de saúde e odontológicos e presta serviços através de rede assistencial própria composta por 85 hospitais, 77 prontos atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Para mais informações, acesse: hapvida.com.br e ri.hapvida.com.br.

“Alimentos seguros e de qualidade é direito de todos”, defende especialista

 Foco é prevenir riscos de origem alimentar

“Alimentos seguros e de qualidade é direito de todos”, defende a nutricionista Adilla Almeida. O alerta ocorre junto ao Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado neste dia 7 de junho, para prevenir, detectar e gerenciar os riscos de origem alimentar.

A data foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 2018, e surgiu para conscientizar as pessoas sobre questões de segurança alimentar, demonstrar como prevenir doenças por meio de uma alimentação saudável e promover soluções mais seguras para os alimentos.


O Sistema Hapvida apoia a campanha da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, que traz, este ano, o tema ‘Alimentos seguros, melhor saúde’. “Além de orientar meus pacientes no consultório para uma alimentação responsável, me preocupo também em evidenciar temáticas como essa nas minhas redes sociais”, destaca a nutricionista hospitalar, especialista em Gestão em Saúde e Nutrição Clínica, Adilla Almeida.

A especialista ressalta ainda que todas as unidades hospitalares do Hapvida contam com refeições produzidas com insumos de qualidade, mantendo todos os critérios para os riscos químicos, físicos e biológicos. Além disso, para assegurar ainda mais essas ações, coletamos amostras das nossas produções para controle e investigação biológica. Mantemos o cuidado com as temperaturas, cozimento, modos de preparo e tempo de oferta”, afirma Adilla.

Para ela, segurança alimentar é garantir integralidade de acesso a alimentos com qualidade e quantidade apropriada para manutenção da saúde. “E assim, nossas equipes são treinadas e preparadas para atender nossa demanda e acolher a todos nas nossas unidades”, completa a especialista.

Segundo a OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), “mais de 200 doenças são causadas pela ingestão de alimentos contaminados com bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas, como metais pesados”.

A campanha desenvolvida pela OPAS, destaca ainda, que crianças com menos de 5 anos de idade correm um risco maior de desnutrição e mortalidade devido à ingestão de alimentos inseguros e representam 40% da carga relacionada às doenças transmitidas por alimentos. Os alimentos contaminados causaram uma de cada seis mortes por diarreia, que é considerada uma das principais causas de morte nesta faixa etária.