21 de dez. de 2012

Magic Idiomas certifica concluintes de cursos de inglês



A Magic Idiomas realizou a certificação de vários alunos concluintes de cursos básico, intermediário e avançado, todos de inglês.
O evento, ocorrido na noite de sexta-feira, 14, contou com a presença de vários convidados, pais de alunos, e o corpo docente da escola; e foi recheado de atrações, entre elas, a Companhia de Teatro Magic que encenou a peça “Os dedos ou os anéis”.
Na opinião de Paula Guida, a conclusão das turmas marca um momento positivo para a escola que, ainda segundo ela, vem qualificando pessoas de todas as idades. “Estamos contribuindo com a formação de uma sociedade melhor ao preparar pessoas para o mercado de trabalho ou para se relacionar com pessoas de outros países”, afirmou Paula Guida.
Aldneis Guida, diretor da Magic Idiomas, afirmou a expansão da instituição de ensino tanto em espaço físico quanto em novos cursos. “Assim atenderemos tanto a demanda do mercado quanto também às exigências da globalização”, concluiu Adneis.
A escola entra em recesso dia 23 de dezembro, Domingo,e vota às suas atividades normais no dia 3 de Janeiro.













Projeto resgata pessoas do mundo das drogas



 Pr. Josiel Pereira de Sá, coordenador do PRIS

O PRIS (Projeto de Resgate e Inclusão Social) atendeu através de internação, no ano de 2012, mais de 200 pessoas, dependentes químicos, alcoólicos e crack.
“O trabalho de recuperação de dependência química é de alta complexidade, pois envolve questões de saúde clinica, mental e espiritual”, avalia o coordenador do projeto, Josiel Pereira de Sá.
Ele cita ainda que, atualmente, o desejo de internação deve partir do dependente que uma vez acolhido no centro de recuperação do PRIS recebe atendimento médico, psicológico, espiritual, terapia ocupacional, e dinâmica de grupo.
Josiel detalha que além da desintoxicação e controle do vício o indivíduo passa por readaptação para voltar a viver em sociedade e reingresso no mercado de trabalho.
Via de regra, segundo informou o coordenador, os internos chegam ao local sem documentos e o projeto providencia a emissão de segundas vias, além de buscar junto às empresas parceiras a reinserção no mercado de trabalho, já que a maioria tem profissão abandonadas pelo tempo em que mergulhou na condição de uso frequente de produtos químicos.
Josiel admite ser muito difícil fazer uma analise do êxito do tratamento para dependência química, haja vista, lidar com o livre arbítrio das pessoas, e que o continuar limpo das drogas vai depender muito de outros cenários, independente da clínica aonde a pessoa foi tratada.
Ele anota que o grau de afetividade dessa pessoa em relação a seus familiares e do sucesso de seu trabalho é uma sequencia do tratamento e o ajuda a manter-se longe das drogas.
“Só pela redução de danos em que a pessoa passa seis meses, período que dura o tratamento, sem ingerir drogas já é por si só um grande benefício ao assistido”, avalia Josiel.
Sobre o projeto – O PRIS é uma ONG, parceira do município e hoje atende as demandas dos CRASS, CREAS, CAPS, HMP e  Centro POP.
O PRIS não faz mais busca ativa, e recebe tanto moradores de rua para internação como também dependentes que ainda estão ligados ao suas famílias.
Hoje o PRIS, está recebendo uma grande quantidade de seus assistidos trazidos pelas próprias famílias.
O programa de tratamento do PRIS é aberto, ou seja, as internações precisam ter o consentimento e a vontade do próprio dependente, o PRIS não faz internações compulsórias.
O PRIS mantém convenio com a SEMAS (Secretaria Municipal de Assistencia Social), que tem, de acordo com a coordenação do projeto, suprido as necessidades operacionais: alimentação, combustível, aluguel, transporte, remédios e apoio aos profissionais que trabalham no projeto.


1 de dez. de 2012

Lions Club faz sua primeira ação em Parauapebas



Recém empossado na presidência do Lions Club Centro, Frank James e a diretoria da entidade realiza a primeira ação beneficente.
O objetivo, segundo Frank James, é arrecadar recursos para promover uma Ação no Natal. “A exemplo de ações feitas pelos Lions Club por todo o mundo converteremos os recursos em cestas básicas que serão distribuídas a famílias carentes em Parauapebas”, explica Frank James.
A ação se dará amanhã, domingo, 2, no Clube dos Servidores Públicos, e terá como atração música ao vivo com cantores locais, sorteio de brindes, baile dançante, bebidas e comidas variadas.
A entrada é franca para ambos os gêneros.
Participe e colabore com esta ação solidária.
Seja amigo do Lions.

29 de nov. de 2012

Artigo - É, sinceramente, uma pena



(Francesco Costa)
Apesar das três décadas que foi registrado o primeiro caso de HIV/AIDS no mundo falar deste assunto, requer certa cautela. Apesar do tempo, e ser um “problema de todos”, ainda é um tabu e poucos se interessam em conhecê-lo.
A AIDS, assim como várias outras doenças, ainda não tem cura, mas enquanto cientistas tentam descobrir a cura para a tal ativistas tentam, quase que inutilmente, minimizar os gigantescos estragos causados pelo preconceito, fruto da falta de conhecimento e desinteresse em saber mais ou, pelo menos, o suficiente sobre o assunto.
Vejamos, por exemplo, que até hoje, trinta anos depois, muita gente não doa sangue ou não vai à manicura por temer contrair a Aids. Outro grande número usa camisinha e não troca de parceiro, por achar que isto é fatal na contração de HIV/Aids. E o que dizer dos que não transam com pessoas soropositivas e evitam até contato social com elas? Tudo basbaquice.
É claro que agulha ou seringa contaminada pode transmitir o vírus da doença, disto nenhum infectologista discorda, bem como é possível contrair a mesma através do alicate da manicura. Mas o fato aqui em questão é que enquanto as pessoas se privam de salvar vidas, através da doação de sangue, ou até de ir à manicura por temor, ou só faz sexo com camisinha, tomando os devidos cuidados para não contrair Aids, inúmeras outras doenças, como hepatite, infectam e matam.
Transar sem camisinha é um risco que ninguém deve correr, mas, infelizmente, ao confirmar, por meio de teste, que o parceiro não é soropositivo, a grande maioria das pessoas abre mão do preservativo, sem perceber que a Aids não é o único temor existente.
Quem disse que transar com pessoas soropositivas sem camisinha nunca pega Aids mentiu. Mas se você descobriu que seu parceiro, ou aquela pessoa que você está a fim de pegar, namorar, ficar ou casar é soropositivo, siga em frente, pegue, namore, fique, ou até case! Para isto, basta vocês só transarem sempre de camisinha.
A Aids veio para tornar as pessoas mais humanas, conhecer suas limitações. Sabe por que as pessoas não pulam do décimo andar do prédio quando o elevador quebrou, ao invés de descer pela escada? Porque sabem que a possibilidade de morrer é praticamente 100%. Então, a Aids nos faz entender que somos limitados e nem sempre donos do próprio destino.
Um ativista soropositivo me afirmou que a Aids o fez viver melhor. “Parei de beber, pois fumava demais; parei de fumar, o que fazia com exagero; investi melhor meu dinheiro, e hoje tenho posses, tiro férias, ajudo pessoas, namoro e ainda me sobra tempo”.
As afirmações são de Adelar Serena, que salienta não recomendar que alguém contraia, mas diz isto apenas para que pessoas entendam que a Aids pode ser, ao contrário do que muitos pensam, o começo de uma nova vida, podendo ser esta melhor.
Outro caso curioso que um ativista me relatou é que havia um casal, sendo que apenas a mulher era soropositivo, e naturalmente o esperado era que o marido cuidaria da mulher que deveria pela ordem, criada pelas pessoas, morrer primeiro. Mas, contrariando a tal ordem, o marido morreu de acidente automobilístico e a viúva, mesmo com Aids, ainda hoje vive.
Gosto de citar sempre o que fala uma pessoa que hoje considerava “meu amigo”, Wilton José da Silva, que viveu 28 anos com AIDS, e morreu recentemente: “Todo mundo vai morrer, com ou sem AIDS”. Isto é fato.
Façamos as contas: há inúmeras pessoas que já nasceram com alguma doença e vivem a perder de vista! Há ainda outras que por acidente, ou devido à profissão, contraíram doenças como hérnia de disco, osteoporose, labirintite, hipertensão, diabetes, depressão etc. e tomam, por causa destas doenças, remédios controlados pro resto da vida. E daí? Nunca vi nenhuma delas ser discriminada, rejeitada, nem muito menos ser alvo de preconceito.
Lembrei-me agora do que me ilustrou Dr. Alan Herbert, coordenador do CTA de Parauapebas. Ele disse que se uma mulher descobre que tem câncer de mama as vizinhas, até mesmo aquela mais afastada, se compadece e passa a visitá-la frequentemente. Mas se em outra situação descobre que a tal tem Aids a vizinha mais próxima e até algumas “amigas” se afastam e arremetem contra a tal toda a culpa por contrair o vírus. “Eu bem sabia que fulana era vadia. Eu que não quero uma amizade com ela”, afirmará, certamente.
É, sinceramente, uma pena que enquanto muita gente soropositiva espera há anos – e alcançará – a cura para AIDS, outras, preconceituosas, morrerão, talvez, sem a temida doença, e serão enterradas em seu próprio preconceito.

Casos de HIV/AIDS aumentam em Parauapebas



  
85 casos de HIV/AIDS diagnosticados este ano em Parauapebas com 12 óbitos, um quadro preocupante que mostra o crescimento da incidência da doença no município.
Nos últimos oito anos, 542 casos da doença foram confirmados, 72 pessoas morreram vítimas da AIDS em Parauapebas. O Vírus HIV tem contaminado pessoas em todas as faixas de idades e classes sociais, tendo até crianças e idosos como alvos.
As mulheres são maioria na faixa abaixo dos 35 anos; já dos 36 aos 40 anos, há um empate entre os gêneros, mas os homens lideram o ranking da contaminação dos 41 aos 55 anos, sendo ultrapassado dos 56 aos 60; a partir de então os gêneros retomam o empate.   
 “Eu não diria que está estabilizado, pois a epidemia tem crescido no município. Temos uma baixa faixa de teste, e isto é preocupante, pois, passamos o ano de 2011 sem funcionamento por que a unidade do CTA estava em reforma e construção”, avalia Alan Webert, coordenador do CTA (centro de Testagem e Aconselhamento); ele explica ainda que o número é preocupante e está em ascensão.
Alan diz que o enfrentamento de HIV/AIDS depende de uma política de governo, dando acesso à população para a realização do teste desde a sífilis a hepatite viral, que são doenças que transmite através de relações. Ele admite ser preciso ampliar a oferta que, em sua opinião, é baixa. “Mas mesmo assim o número da AIDS não diminuiu; e este crescimento não foi notado apenas em Parauapebas, mas em todo o Estado. Tendo hoje em destaque com grande epidemia Paragominas e Altamira, por que são áreas onde estão tendo grande crescimento demográfico”, mensura Alan Webert.
Enfrentamento da doença – Na projeção do coordenador do CTA, Alan Webert, o modelo ideal para promover o enfrentamento da doença é a implantação de laboratório com capacidade de fazer análise destes materiais. No CTA de Parauapebas, segundo informações repassadas pelo coordenador da unidade, só existe um laboratório montado para todas as patologias, oferecendo apenas o teste rápido de HIV, faltando testes da Sífilis e Hepatite B.
Parauapebas faz parte de uma política de incentivo que é um recurso de R$ 75 mil, mais R$ 14 mil de contra partida que dá R$ 89 mil por ano, o papel deste dinheiro é incentivar e fortalecer algumas políticas próprias do governo para que os municípios fação uma zona de prevenção ou campanhas. “Este recurso, infelizmente, está parado pela dificuldade de execução. No inicio do deste ano, 2012, havia um saldo de R$ 215 mil reais. Se o município recebe R$ 89 mil por ano como é que tem 215 mi na conta?”, questiona Alan, explicando que o recurso, mesmo disponível, não foi usado por que teve pouco impacto na política de HI/AIDS.
Estrutura de atendimento - O prédio do CTA sofreu reforma de 2010 a 2011, e foi entregue em 2012, mas na opinião de Alan Webert o espaço é pequeno para uma demanda de 249 usuários atendidos, segundo ele, de maneira satisfatória. “O que está faltando é a área de recursos humanos; hoje a gente tem um infectologista especialista atendendo uma vez por mês, é uma profissional que vem de fora para atender cerca de 100 pacientes, isso é preocupante para gente. Deveríamos ter este profissional com maior frequência, ou contratado definitivamente”, anseia Alan, contando da nescessidade de um corpo clínico presente.
O CTA tem médicos nas segundas e na quintas-feiras, que são profissionais de ginecologia e de clinica geral que serve para fazer um diagnóstico na área das doenças sexualmente transmissível; mas aqui  o de infectologia só uma vez por mês. O que, na avaliação de Alan Webert, deixa a equipe sobrecarregada e a demanda reprimida.