O autoconhecimento, de acordo com a psicóloga do Hapvida Notredame
Intermédica, Elaine de Sousa, é importante para administrar melhor as
atividades preventivas evitando assim o estresse e ansiedade; e diz que
consultar um psicólogo pode ajudar nesse trabalho que já faz parte do
autocuidado.
Ela lembra ser comum que a grande preocupação das pessoas seja com a saúde física, o que os faz ir ao médico fazer uma bateria de exames, porém esquecem que a mente também precisa de cuidados. “É indispensável olhar nosso bem-estar a começar pelo autoconhecimento e o autocuidado fazendo aquilo que nos dá prazer e deixa feliz”, orienta a psicóloga Elaine de Sousa.
Sintomas de alerta – A irritabilidade e perda de foco em algumas
situações, conforme detalhado pela psicóloga, podem ser sinais para que a
pessoa fique alerta para a saúde mental. “Quando a gente vê que a fase da quase
exaustão já está afetando o corpo por apresentar irritabilidade, tremedeira no
corpo, dor de cabeça e/ou de barriga, acordar cansado, são mensagens do
organismo avisando que não está mais aguentando. Esse é o momento inadiável
para a procura de um profissional para que possa lhe ajudar”, orienta a
psicóloga, contando que a ansiedade pode apresentar sintomas semelhantes aos do
estresse, acrescidos de taquicardia, falta de ar, dificuldade para engolir,
falta de apetite ou excesso dele e insônia.
Elaine de Sousa, psicóloga do Hapvida Notredame Intermédica |
Formas de tratamento – Conforme orientações de Elaine de Sousa, o ponto inicial é a consulta a um psicólogo para que possa estar trabalhando formas sem a inserção de medicamentos e sim com a terapia para aprender a lidar com a situação, seja estresse ou ansiedade. “A ansiedade, doença causada pelo estresse, não tem cura. Porém, podemos trabalhar e aprender a conviver com ela sem que esta danifique nossa vida. O profissional de psicologia acompanha o paciente buscando estratégias de como o paciente pode trabalhar, em seu dia a dia, mesmo com ansiedade”, orienta a psicóloga, lembrando que não há casos nem pessoas iguais.
Ainda de acordo com a psicóloga, ainda não existem medicamentos para o
estresse. Porém, para a ansiedade sim. “O medicamento que dá certo no organismo
de uma pessoa não significa que dará em outro. Por isso, quando chega ao ponto
de ser necessário intervenções medicamentosas, é preciso procurar um médico
psiquiatra para que este oriente o tipo de medicação correta”, conclui a
psicóloga.
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