Com o concurso aberto pela SEGUP
(Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa social do Estado do Pará),
120 novos soldados serão formados e deverão ser distribuídos nos municípios
comandados pelo 23º BPM (Batalhão de Polícia Militar) com sede em Parauapebas.
Trata-se de Canaã dos Carajás, Eldorado
do Carajás, Curionópolis, alem de Vilas e Distritos ligados aos respectivos o municípios.
Para estes municípios e logradouros não existem ainda projetos ou programa
tecnológico para implementar a segurança publica e contará apenas com o aumento
no contingente, equipamentos e inteligência.
Os alunos, futuros soldados,
farão o curso pratico e teórico no 23º BPM que abrigará uma ESFORP (Escola de
Formação de Praças).
“Parauapebas ainda será uma
cidade modelo”, imagina o comandante da ZPOL (Zona de Policiamento), Capitão
Júlio, comentando que segurança pública tem sido um ponto de preocupação entre
autoridades políticas que, em sua opinião, tem entendido que ela se faz
necessária para o desenvolvimento da região. Ele cita como fato notório a
intenção do governo municipal em criar a
Secretaria Municipal de Segurança Pública.
Para melhorar a Segurança Publica
no município o comando da PM em Parauapebas lançará mão de um programa inédito
para criar o entrosamento da polícia com a comunidade. O projeto, gerido pelo
comandante da Zpol, prevê a fixação da mesma equipe de praças em respectivos
bairros.
“Temos que trabalhar a melhor
maneira possível de abordagem, fazendo assim com que a comunidade não tenha
medo da polícia, mas contribua com o trabalho dela”, cita Júlio.
Outra medida a ser tomada no
projeto, é a retirada do Grupo de Força Tática da Polícia Militar que deixará
de fazer rondas ostensivas, sendo acionados apenas em casos de necessidade
extrema, as ocorrências de auto risco como, por exemplo, assalto, sequestros,
liberação de reféns, combate urbano, distúrbio de civis etc.. “A PM ficou mal
vista com a abordagem diferenciada feita pelo Tático, e com o novo modelo de
segurança pública isto não será mais necessário na rua no dia a dia”, admite
Júlio.
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