O aumento se deu
devido a rede de assistência à mulher que tem solucionado vários casos e
trabalhado no amparo às vítimas de violência bem como punido os agressores.
Os dados são da Polícia Civil, através
da DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), e de acordo com a
delegada titular em Parauapebas, Ana Carolina Carneiro de Abreu, o trabalho tem
surtido efeito. “Temos trabalhado nem só pela punição, mas também para a
consciência das famílias para que seus membros se tornem mais capazes de gerir
seus conflitos o até mesmo evita-los”, afirma Ana Carolina, dando como de suma
importância o enfrentamento dos crimes contra a mulher.
A delegada assegura eu todos os
inquéritos foram devidamente instaurados e encaminhados à justiça; muitas
prisões preventivas foram feitas, sendo algumas delas em flagrante. Ela mensura
que mais de 10 mandados de prisão foram cumpridos durante a Operação Peter Pan
na campanha de enfrentamento ao abuso infantil. “Este ano a operação será
retomada”, garante ela, alegando que o efetivo da Polícia Civil é pequeno, mas
tem dado conta de cumprir as metas.
Sobre o aumento da consciência
das vítimas de violência doméstica, ela ocorre na medida que elas notam que há
solução para o problema e que os culpados são punidos. Ela dá conta de que a
rede de apoio à mulher é extensa e intensa em Parauapebas e cita o Centro de
Referência da Mulher onde dispõe de psicólogos, assistente social, equipe
interdisciplinar para trabalhar com a mulher vítima de violência; o CREAS que
atua com os demais membros da família fazendo um trabalho psicossocial;
Defensoria Pública da Mulher, que dá todo o amparo jurídico necessário.
Estatística - Em 2015 o número de flagrantes de violência doméstica
foram apenas 18, sendo três com lesão corporal. Número quase 3 vezes maior em
2014, sendo 51 no total. Outros casos ocorridos em 2015 correm em Inquérito por
Portaria, sendo 17 ao todo, 1 com lesão corporal, 1 sob ameaça e outra por
agressão física.
Mas os crimes contra as mulheres
ocorrem em diversos lugares além do ambiente familiar, praticados quase sempre
por ex-companheiros insatisfeitos com o fim de relacionamentos, chegando muitas
vezes até a lesões corporais. Foram 15 a
lesões corporais registradas em flagrante pela DEAM (Delegacia Especializada no
Atendimento à Mulher), em 2015, sendo três delas no ambiente doméstico. Outros
46 casos são Inquéritos por Portaria, 15 deles ocorridos em ambiente familiar.
Em 2014 foram 2 flagrantes de lesão corporal, sendo um no ambiente doméstico;
38 casos foram Inquéritos por Portaria, sendo 35 deles em ambiente familiar, um
deles com ameaça e outro com apropriação inepta.
As ameaças também é outro
artifício usado por muitos na tentativa desesperada de reatar o relacionamento;
mas em 2015 apenas 1 ameaça foi confirmada em flagrante. Mas outras sete
chegaram à DEAM e se tonaram Inquérito por Portaria. Em 2014, 3 casos correm
por Inquérito de Portaria, sendo 2 ocorridos com lesão corporal.
Mas além disto existem outros
tipos de atingir as mulheres, um deles é a violência psicológica ato que em
2015 foram 3 o número de flagrantes, com uma agressão física que virou
Inquérito por Portaria. Mas dois casos de agressão física denunciado também
corre por Inquérito por Portaria.
Na lista das práticas está também
a injúria e a difamação. A primeira chegou por 4 vezes à DEAM, levadas por
Inquérito por Portaria. Já a Difamação houve apenas um caso registrado em 2015.
Quando não há mais acordo verbal
muitos casais parte para as chamadas “VIAS DE FATO”, mas apenas 1 caso foi
registrado por flagrante em 2015. E nenhum chegou à DEAM por denúncia.
Ainda de acordo com a delegada,
várias prisões foram feitas além da apreensão de menores que também cometem
infrações dentro dos lares ou contra mulheres em outros ambientes.
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