Um dos primeiros capítulos da história de amor entre mãe e
filho é a amamentação. É uma satisfação da genitora poder produzir o alimento
que nutre o filhote. O leite materno tem todos os nutrientes que um bebê
necessita para crescer forte e saudável, bem como carregar o amor da mamãe.
Além disso, a amamentação também pode reduzir o risco de câncer de mama na mãe.
Levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
mostra que uma mulher amamentando durante um ano tem 4,3% menos chances de
desenvolver tumores na região mamária. O
mastologista Alírio Virgolino Nóbrega, do Sistema Hapvida, explica que, durante
o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios que favorecem o
desenvolvimento desse tipo de câncer caem na mulher.
Ao mesmo tempo, alguns processos que ocorrem na amamentação
promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no
material genético, diminuindo assim as chances de câncer de mama na mulher.
“A amamentação é muito importante para as mães, pois diminui
o risco de câncer de mama e proporciona, também, vários benefícios para o seu
bebê. O leite materno protege a criança contra o sobrepeso e a obesidade”,
ressalta o médico.
Alírio Virgolino Nóbrega, mastologista do Sistema Hapvida |
Segundo o mastologista, isso ocorre, através de alguns hormônios. No caso dos bebês, existe um hormônio que é secretado durante a amamentação. Trata-se da leptina, um hormônio presente no leite materno o qual ajuda a regular o metabolismo energético, ou seja, a transformação dos alimentos em energia e seu armazenamento no corpo do bebê.
“No caso das mães, as taxas de alguns hormônios que
favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem na mulher. Alguns
hormônios deixam de ser produzidos de uma forma maior durante a amamentação.
Isso ajuda a diminuir a incidência de câncer de mama e também ajuda na
renovação celular. Além disso, contribui para remover aquelas células que
tinham potencial de gerar câncer “, enfatiza Alírio.
A amamentação também pode ajudar a diminuir o risco de
câncer de ovário, impedindo a ovulação. O mecanismo é o mesmo: quanto menos a
mulher ovula, menor a exposição ao estrogênio e às células anormais que podem
se tornar câncer.
“Então, é importante salientar que as mães precisam
amamentar os seus filhos durante seis meses. Depois disso, a gente encoraja
para que ela mantenha a amamentação até dois anos para ganhar todos os
benefícios”, conclui o mastologista do Sistema Hapvida.
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