15 de mai. de 2012

Artigo - Boi de Piranha

Boi de Piranha
|||Por Francesco Costa |||

Eleito pela força da Onda Vermelha, apesar de nunca ter sido petista, Ribita foi o escolhido para representar o enviado que sararia as feridas abertas nos poucos anos que tinha na época o município de Canaã dos Carajás.
A campanha não tinha a credibilidade das pesquisas de opinião pública muito menos dos “financiadores de campanha”, porém o descrédito do, então e de novo, prefeito somado ao excepcional momento petista deu a Ribita a vitória sonhada.
Porém a desejada “paz no castelo”, não durou muito tempo e certamente movido ao, - explicado por Nicolau Maquiavel que ressalta em seu livro O Príncipe sobre o-, excesso de merecimento que as pessoas que ajudam a conquistar o principado acham ter, muitos dos que fizeram parte da frente de batalha na campanha Ribita foi deixando o governo sob a alegação de que este não honrava o suficiente os aliados.
O que traduzindo para a linguagem popular significa: “Ela não nos deixa aproveitar das benesses de seu mandato”. Com isto surgiram muitas vagas no governo, mas elas não atraiam os mais experientes líderes já que as colheres oferecidas eram muito pequenas para o tamanho da fome de alguns, o que provocou enfraquecimento do governo Ribita.
Cenário perfeito para a formação de uma nova frente para retomar o poder. Foi aí que voltou ao cenário político, e com um afinado grupo o, naquele momento, ex prefeito Anuar Alves.
Mas o que ninguém se perguntou foi por que de novo o homem que perdera as eleições, tinha muitos problemas na justiça e ainda a famigerada rejeição popular!!!
Muito simples, Na minha Opinião, o grupo de Ribita estava descontente, errantes e sem partido; os que deixaram o grupo de Anuar, na tentativa de ter um governo pra chamar de “seu”, sem a presença intrusa do filho do prefeito, deram a mão à palmatória e regressaram para o lugar de onde, em suas opiniões, nunca deveriam ter saído; os petistas e militantes de outros partidos aliados descontentes eram agora presa fácil para o “novo velho grupo” que agora se arquitetavam.
Mas dentro do grupo tinha tantos outros nomes com discurso e capacidade até maior do que o de Anuar! Então por que mesmo trazer de volta o velho capataz, com todos os vícios administrativos, e de contra peso o Anuarinho?
Foi esta a pergunta que os mais desavisados não fizeram.
A boiada de interesses dos que precisavam de um governo pra chamar de “seu” precisava passar segura entre tantas piranhas e crocodilos e para isto se fazia necessário escolher um “Boi de Piranha”.
Escolha feita, grupo arregimentado, orçamento de campanha garantido, o eleitorado era o de menos. Intento alcançado e eis aí o resultado.
Os que arquitetaram a volta de Anuar ao poder estão a salvo na outra margem. Quanto ao “Boi de Piranha” deste não se pode dizer o mesmo, né!!!
Mas a comitiva precisa continuar no estradão e outras travessias estão por vir e necessário será, para a segurança e bem de todos, outro “Boi de Piranha”.
O maior partido do Brasil já fez sua escolha, em Canaã dos Carajás. Percebe-se que dentro do partido tem bem mais que um nome, com discurso e capacidade até maior do que o escolhido, mas para a segurança e bem de todos, isto não conta o que interessa é que este se deixe usar como “Boi de Piranha”.  
                  

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