O objetivo é mapear as demandas agrícolas quanto as áreas a serem mecanizadas
A equipe técnica da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) estiveram durante seis dias, em visita às 14 aldeias que integram o complexo Carajás. O objetivo da expedição até as comunidades Xikrins do Cateté foi mapear as demandas agrícolas quanto as áreas a serem mecanizadas bem como o estimativo do quantitativo de mudas de Cacau e açaí que serão disponibilizados para plantio.
As comunidades inclusas no roteiro foram:
Kankrokroc, Krimey, Pratinhopury, Kametkore, Djudje-kõ,
Kateté, Kenhoro, Pokrô, Pukatingran, Kuíko, Oodjan, Pikatyokrãi, Tep-Krê e
BadjonKore). A missão contou com dois profissionais que integram a Diretoria
Técnico Social da Sempror, o Auxiliar administrativo, Edivânio Araújo e o
técnico agrícola, Leandro Colasso. A visita às aldeias faz parte do cronograma
de atividades já desenvolvido pela Sempror em cumprimento aos Princípios
Norteadores do Município de Parauapebas, entre eles, a valorização dos cidadãos
de Parauapebas independente de raça ou etnia.
Além de levar mais orientação e aumentar a segurança alimentar dos indígenas, a proposta do governo municipal visa oferecer a garantia de uma produção agrícola sustentável, minimizando os impactos ambientais, propondo para as aldeias plantarem e produzirem alimentos em áreas já utilizadas, o que evita o desiquilíbrio ambiental que possa prejudicar a cultura indígenas.
“Esse acompanhamento que fazemos nas aldeias, busca orientar
a população indígena para o uso apenas de áreas mecanizadas, ou seja, aquelas
que já se praticam o cultivo. Evitando assim a abertura de novas áreas e
estimulando a recuperação das já utilizadas. Quanto menos áreas degradadas,
mais chances de sobrevivências das etnias”, detalhou o servidor Edvânio Araújo.
A mecanização agrícola, assistência técnica e entrega de mudas fazem parte dos programas de investimento oferecido pela Prefeitura de Parauapebas às comunidades rurais, e um dos planos de ação de apoio está a Diretoria Técnico Social que tem o olhar voltado para os produtores que se encontram em situação de vulnerabilidade, também às comunidades de povos indígenas. “Seguimos para as aldeias com essa responsabilidade de preparar os indígenas sobre a conscientização do plantio ordenado e planejado, uma das ideias é levar até eles a cultura também do cacau, e assim elevar o potencial econômico da região”, explicou o técnico agrícola, Leandro Colasso. A expedição iniciou em 19 de junho e encerrou no último dia 25.
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