29 de set. de 2022

Censo Serralheiro 2022 mostra números do segmento em Parauapebas

 

O Censo foi realizado, pela Prefeitura de Parauapebas, através da Seden – Secretaria Municipal de Desenvolvimento, com o objetivo de oferecer soluções que propiciem o desenvolvimento e o fortalecimento do setor metalmecânico, oportunizando a execução de atividades de serralheria, montagem de estruturas metálicas e caldeiraria, em consonância com as diretrizes legais, de sustentabilidade e respeito as pessoas e ao meio ambiente.

Os dados coletados irão ser, até 2024, um instrumento de desenvolvimento econômico e social, que visa promover a melhoria do arranjo produtivo local concernente ao setor metalmecânico e consolidar a atividade de serralheria, montagem de estruturas metálicas e caldeiraria como uma matriz econômica de suporte.

O censo levantou a distribuição da atividade por bairros, gêneros, faixas etárias e escolaridade. Observou ainda a demanda energética (kw/h), tempo de atuação, tipo de propriedade, quantidade de pessoas por residência, tipo de ocupação laboral, renda mensal familiar, programas sociais acessados, meio de transporte principal, pessoas ocupadas por residência, principal problema da categoria atualmente, primeiro problema que deverá ser resolvido, aquisição da área, formalização empresarial, porte da empresa, empregos gerados, faturamento médio mensal, principal produto vendido, maquinários utilizados e destinação de resíduos.

O bairro Cidade Jardim é onde mais se encontra empreendimentos do segmento serralheiro, 22 no total, seguido do bairro Da Paz com 11, Rio Verde com 7, Liberdade 5, e os demais com 4 e 3; tendo como principal produto porta, janela e portão, representando 71% das vendas, seguido de longe por estruturas metálicas (7%) e calhas (3%).

O segmento ainda é predominantemente gerido por homens, tendo apenas 3% de mulheres no comando; sendo que das 116 serralherias apenas 4 tem a presença feminina na direção.  O censo levantou que 49% dos empreendimentos são de pessoas com idades entre 36 e 50 anos; 25% de pessoas entre 26 e 35 anos de idade; 19% de  pessoas entre 51 e 60 de idade; já o menores percentuais, 5% está com pessoas acima de 60 anos de idade e 2% está com pessoas de 16 a 25 anos de idade.

Por escolaridade e tempo de atuação -  6% dos empreendedores no ramo serralheiro disseram ter concluído o ensino superior; 55% o ensino médio; e 39% o ensino fundamental. O tempo de atuação no setor mostrou que apenas 3% permanecem há mais de 30 anos na atividade; 6% a mais de 25 anos; 4% a mais de 20 anos; 11% a mais de 15 anos; 24% a mais de 10 anos; 37% de 6 a 10 anos; e 12% são iniciantes, com menos de 5 anos.

Um dado positivo é que 64% das serralherias funcionam em prédio próprio e 36% locados.

Problemas e prioridades - O principal problema apontado por 80% pela categoria é a inexistência de área de implantação do Polo Serralheiro; seguido da dificuldade de obtenção de matéria-prima apontada por 13% dos donos de serralherias. Entre os outros problemas estão: denúncias de perturbação de sossego (3%), falta de incentivos do poder público e privado (2%), falta de mão de obra qualificada (2%) e inexistência de linha de crédito para serralheiros (1%).

As duas prioridades apontadas pelos serralheiros são: aquisição de área de implantação do projeto (38%) e incentivos do poder público e privado (33%).

A informalidade do segmento serralheiro em Parauapebas é de 57%; das formalizadas 10% são Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, 28% MEI (Micro Empreendedor Individual); 3% EPP (Empresa de Pequeno Porte) e 2% micro empresa.

(Texto: Francesco Costa / fotos: Jhonathan Felipe / SEDEN)

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