17 de out. de 2022

Nutricionista da Hapvida HDI faz alerta sobre obesogênicos

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a obesidade como uma doença crônica, caracterizada pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. A prevalência de obesidade tem aumentado de maneira epidêmica em todas as faixas etárias, representando um grande problema de saúde pública no mundo. Existem diversas causas que podem provocar o surgimento ou agravamento da doença, entre elas, os obesogênicos.

A nutricionista Iraci Sabino, do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, explica que os obesogênicos são substâncias artificiais comumente encontradas em embalagens feitas de plástico e de alumínio, que geralmente protegem produtos industrializados, bem como em latas de bebidas. Segundo Iraci, os obesogênicos favorecem o ganho de peso posto que interferem no sistema hormonal. Embora, não sejam substâncias fatalmente tóxicas, podem prejudicar a saúde de quem as consome.

“A gente vai encontrar isso, principalmente, nas embalagens plásticas, de alumínio, nos pratos descartáveis, nos copos, nos canudos. Eles produzem uma identificação hormonal diferente onde o nosso hormônio libera um composto que modifica, engana o nosso organismo, causando problemas e evitando que nosso sistema trabalhe corretamente”, esclarece a nutricionista.

[caption id="attachment_7601" align="aligncenter" width="696"] A nutricionista Iraci Sabino, do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, explica que os obesogênicos são substâncias artificiais comumente encontradas em embalagens feitas de plástico e de alumínio.[/caption]

Iraci Sabino recomenda o consumo de alimentos frescos em vez de produtos processados. Acrescenta que, quanto maior for a lista de ingredientes de um produto, mais provável será a presença de obesogênicos. Ela orienta reduzir o uso do plástico, especialmente para armazenar ou aquecer alimentos, e utilizar recipientes de vidro.

“É preferível comprar frutas e legumes sem agrotóxicos, com certificação orgânica. Priorize alimentos integrais e refinados. Evite o consumo de alimentos ricos em açúcar, sódio e gordura e reduza o consumo de bebidas adoçadas, além de fazer exercícios físicos para melhorar a qualidade de vida”, afirma a especialista.

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