Orgasmo literário
(Por Francesco Costa)
O sonho de todos que escrevem (artigos, crônicas, poesias,
versos, trovas, analises, comentários etc.) é que as pessoas leiam e comente;
afinal isto é uma prova de que realmente leram!
Sei que um número quase que microscópico lê este estilo de
escrita; a outra parte o define como “um monte de besteiras”.
Mas não é por esta minoria nem tampouco na tentativa de
convencer a agigantada maioria que escrevo. O faço em gratidão ao dom dado a
mim, e para contribuir com a sociedade na formação de opinião; e ainda para um
dia, e este dia não está longe, sentado em uma cadeira de balanço ou deitado em
um túmulo, descansar com a tranquilidade de quem fez sua parte. Afinal, “O
orgasmo do empreendedor é a sensação do dever cumprido”.
Os que escrevem (artigos, crônicas, poesias, versos, trovas,
analises, comentários etc.) entenderão minha definição: “Escrever nada mais é
do que um orgasmo intelectual”.
Aceito com extrema tranquilidade a crítica destrutiva ou o comentário
construtivo sobre meus escritos, na certeza de que, um dia, para gerações e
pessoas que não me conheceram, serão valiosos.
Nenhum dos vultos históricos (Maquiavel, Van Gogh, William Shakespeare,
Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como
Aleijadinho etc.) recebeu a devida importância e o reconhecimento de seus
contemporâneos.
É lamentável, porém uma verdade dolorosa: “Quer ser bom? Morra,
ou mude-se para um lugar distante!”.
Ainda que só eu lesse, continuaria escrevendo.
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