Todo o poder emana
do povo
(Por Francesco Costa)
Eu sou o único que critica
abertamente o povo e o responsabiliza pela mudança; e só nunca me candidatei a
cargo eletivo por, sinceramente, não confiar no eleitor brasileiro.
Cabe ao povo, e só a este, provar
aos corruptos que cansaram de ser enganados.
Mas veja um exemplo claro que o
povo gosta de sofrer: Jader Barbalho teve boa parte de suas maracutaias jogadas
no ventilador, renunciou para não ser cassado, saiu candidato a deputado
federal e foi eleito o mais bem votado!
E se a constituição federal diz
que “todo o poder emana do povo”, é ilegal prender ou cassar um sujeito deste,
afinal o povo o absolveu nas urnas!
Agora se o povo, sabendo das
proezas de Jader, não desse a ele mais que 500 votos em todo o Estado do Pará,
ele se acertaria e daria exemplo aos que pensassem em enveredar pelo caminho da
corrupção.
Já pensou se o povo rejeitasse
ainda todos os que com ele andam?!
Aí não votariam em Bel Mesquita,
Chamonzinho (prefeito de Curionópolis), Asdrubal Bentes (deputado federal)
etc..
Falando em Chamonzinho, lembram
que ele afixou um outdoor comemorando a volta de Jader ao senado?
Pois é, povo de Curionópolis,
independente de fazer obras dê o troco. Aí eles vão procurar grupos de pessoas
melhores.
Existem homens honestos? Que não
se corrompem quando debruçam sobre o dinheiro do povo?
Não sei.
Mas mesmo assim, minha sugestão é
que nos enganemos com o novo.
Não deixe o corrupto criar
raízes. Afinal, é a certeza da impunidade que fomenta o crime.
Segundo o maior escritor político
da história, Nicolau Maquiavel, “Em toda a coletividade a maioria é corrupta”.
Então fica fácil, vamos excluindo esta maioria.
Façamos como na fabricação da
rapadura ou do melaço de cana de açúcar: vamos retirando as impurezas até
adquirirmos um produto puro. Tudo bem que tanto na matéria prima destes
produtos quanto na massa política as impurezas são extraordinariamente mais do que
a parte aproveitável, mas no final vale a pena. Acreditem!
Atenção POVO, neste período
eleitoral a bola está debaixo de seu braço, o apito pendurado em seu pescoço e
a prancheta em sua mão. A escalação de quem entra em campo é responsabilidade
sua.
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