8 de jul. de 2011

Giovanni Queiroz na Record News


Giovanni Queiroz concede entrevista na Record News

     A entrevista do deputado Giovanni Queiroz à jornalista Cristina Lemos na Record News desta quinta-feira à noite está imperdível. Pode ser acessada pelo link anexado a este e-mail ou no
www.r7.com.br/record-news.
     O deputado afirma que a decisão sobre a abrangência do plebiscito ainda será decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), garante que a União não precisará desembolsar um centavo para bancar a criação e manutenção do Carajás e, otimista, define que os R$ 2 bilhões avaliados pelo IPEA é um gasto pequeno quando comparado com a importância dos serviços públicos que serão gerados e diante da capacidade arrecadadora do Sul e Sudeste do Pará.
     ”Vamos arrecadar muito mais”, disse, lembrando que apenas uma das empresas de mineração instaladas na região, a Vale, investirá cerca de R$ 35 bilhões nos próximos cinco anos.
     Giovanni Queiroz afirma que, conforme se viu com o desempenhos de Estados mais novos, como Mato Grosso do Sul e Tocantins ­- que se transformaram em economias pujantes com justiça social e cidadania -, Carajás será um grande exemplo para o Brasil. Unido ao Carajás pelo Rio Araguaia, Tocantins saiu da condição de “corredor da miséria goiano” para Estado referência em várias áreas, especialmente em educação e saúde, quando comparada com a região do Carajás. Tocantins, segundo lembrou, tem cinco faculdades de medicina e oito de engenharia, enquanto o Carajás não tem nenhuma nessas duas áreas; em enfermagem e direito, o Estado vizinho tem, respectivamente 13 e 15 faculdades, enquanto Carajás tem uma e duas.
                 “Em Araguaína (TO) hoje se opera do coração como no Sírio Libanês”, afirmou o deputado, ao se referir à qualidade do atendimento médico em Tocantins que, em áreas como cardiologia, anda ao lado de grandes hospitais paulistas.
     A implantação de Carajás, segundo frisou Giovanni Queiroz, será um instrumento de integração da região Norte no processo de desenvolvimento do país. A região enfrenta hoje um surto de crescimento populacional, resultado, segundo o deputado, do movimento migratório e das grandes potencialidades em riqueza, distribuição de renda e de abertura de postos de trabalho na  região.
      “Quem tiver pensando em investir na China, antes conheça o Sul do Pará”, exortou. Provocado pela jornalista, o deputado Giovanni Queiroz não se desviou das questões mais “picantes” suscitadas pelo processo de emancipação.
     Lembrou que a revisão geopolítica, especialmente da Amazônia, havia sido prevista de forma inteligente pelos constituintes de 1988 - embora não tenha se efetivado - e que não há risco de a emancipação de Carajás estimular outros desmembramentos. O que prevalecerá sempre, segundo o deputado, é a responsabilidade no encaminhamento das demandas. No caso do Pará, o processo foi amadurecido nos 30 anos e Carajás, segundo indicadores confiáveis, tem viabilidade em todos os aspectos. Caso a estruturação e manutenção da máquina administrativa custe 50% do total arrecadado no futuro Estado, restarão para investimentos outros 50%, o que representa, segundo Giovanni Queiroz um volume alto de recursos quando comparado com gastos e investimentos de outros Estados.
     A jornalista Cristina Lemos quis saber por qual dos dois Estados, Carajás ou Tapajós, o deputado Giovanni Queiroz sairia candidato a governador: “Vamos criar o Estado. Depois a gente conversa(...) Uma região como essa precisa ser bem governada, com responsabilidade e com muita seriedade. Nós temos lá quadros excelentes. O importante agora é criar esse Estado, criar uma nova oportunidade, para que renasça aí uma nova unidade territorial que contribua com o Brasil. Nós precisamos ter a coragem de inovar”, respondeu o deputado.

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