Elas reivindicam a legalização do serviço no município
Pelo menos
quatrocentas pessoas que sobrevivem do transporte alternativo, denominado taxi
lotação em Parauapebas, se reuniram na manhã de segunda-feira, 4, para
sensibilizar o governo municipal a apoiá-los na legalização desse tipo de
serviço.
Para Ribamar Vieira, presidente de uma das
cooperativas da categoria denominada COOPILIPE, falta eles estão com uma
liminar expedida pela comarca de Parauapebas, que solicita que o governo
municipal se manifeste no período de 90 dias, para viabiliza a situação do taxi
lotação em Parauapebas.
São cerca de 200 veículos fazendo esse tipo de
serviço na cidade, mas ainda existem os clandestinos. O valor da passagem é de
3,00 reais, mas o problema é a falta de segurança que os passageiros se
deparam. “precisamos que o governo olhe para nós, somos trabalhadores,
pioneiros de Parauapebas e só queremos trabalhar de forma digna. Por isso estamos
lutando pela legalização da nossa categoria", disse Ribamar Vieira.
De camisetas brancas, eles saíram em carreata pela
Ruas da cidade se concentrando em frente a prefeitura de Parauapebas. Faixas
com frases de reivindicação também foram exibidas pelos manifestantes que
atuaram de forma pacífica.
Em média são aproximadamente quatrocentas pessoas
que estão sobrevivendo do taxi lotação em Parauapebas.
Esse tipo de transporte alternativo já funciona
legalmente em outras cidades brasileiras como em Marabá, por exemplo, mas aqui
em Parauapebas até o momento a situação ainda é clandestina, o que impõem
insegurança aos usuários. Caso não haja acordo a classe continuará a realizar
várias manifestações em Parauapebas, como falou um motorista.
Caso não seja feito uma parceria com a prefeitura
de Parauapebas o grupo de manifestantes pretende continuar com a luta em prol
da legalização do taxi lotação em Parauapebas. Por outro lado,os taxistas e
mototaxista como também as cooperativas de vans não aprovam esse tipo de
trabalho em Parauapebas. Pelo visto muitas águas ainda vão rolar debaixo dessa
ponte, enquanto isso, quem sofre é a população que almeja um transporte de
qualidade.(Reportagem: Antonio Marcos)
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