Os valores das locações de casas e apartamentos caíram em média 40% nos últimos 90 dias.
Apartamentos residenciais e comerciais a preço baixo e mesmo assim estão sem serem alugados
Cidade cresce 18% ao ano
Crise no mercado imobiliário de Parauapebas é a maior dos últimos cinco anos, diz corretores imobiliários
Situada a cerca de 700 quilômetros de Belém e com uma
arrecadação mensal de 70 milhões, Parauapebas é a cidade que mais cresce no Brasil,
18% ao ano, com isso o surgimento de áreas habitacionais com planos facilitados
e infraestrutura de qualidade tem viabilizado o acesso de muitas famílias na
aquisição da casa própria. Para
Wanlaydson Souza, representante
comercial, as facilidades na aquisição da casa própria tem afetado diretamente
o setor imobiliário. No na Cidade jardim já são 42 novas mil famílias morando
em um local que dispõem de água, energia, asfalta e iluminação pública.
“Esperamos fechar esse ano com mais cinco mil novas famílias, uma vez que com
apenas mil reais de entrada qualquer pessoa já pode adquirir o seu lote e pagar
parcelas mensais a partir de trezentos reais mês, e já podendo construir sua
casa própria”, disse o corretor bastante animado. Segundo o setor imobiliário
de Parauapebas a procura por apartamentos comerciais, residências e casas
caíram em torno de 40% nos últimos três anos. O que se vê nos centros da cidade
são placas e mais placas de aluga-se.
Muita oferta para pouco pretendente e olha que os valores dos imóveis
para locações caíram em média 50% e mesmo assim, a crise ameaça o setor que
anda de mal para pior, como explica esse corretor de imóveis. Rocha da Silva
que é um dos mais antigos corretores de Parauapebas, fala que esse é um momento
de baixa no setor e o jeito e ofertar oportunidades de locações com alugueis
baratos, com descontos variáveis de 30 a 50%. “Mesmo com esses descontos as
locações estão caindo muito, nos apertando o cinto, esperamos em meados de
março de 2014, a situação volte a normalizar. Hoje nos temos em média 20 imobiliárias de imóveis em Parauapebas e
todas estão na mesma situação”, disse Rocha.
O Ronaldo Almeida, 57 anos, fala que hoje em dia é muito mais negócio investir
na casa própria do que desembolsar valores altos em alugueis, mas também faz
uma observação em relação aos juros que são reajustados a cada ano. Quem paga
320 reais de aluguel por mês, por exemplo, consegue comprar uma casa de 48 mil
reais em apenas quinze anos. Diante da situação os profissionais da categoria
torcem para que com a chegada do dinheiro do décimo terceiro salário, a
situação volte a melhorar e os corretores respirarem mais aliviados. (Reportagem: Antônio Marcos)
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