Números divulgados hoje pelo Banco Central mostram que o ritmo de crescimento do crédito acelerou e que os juros médios cobrados dos consumidores diminuíram.
Depois de ter avançado 1,8% em agosto, o estoque de crédito cresceu 2,1% em setembro, atingindo R$ 1,929 trilhão. O acumulado em doze meses, que vinha desacelerando, voltou a avançar, passando de 19,4% para 19,6%. Com isso, a relação crédito/PIB subiu para 48,4%, segundo o BC.
Na nota enviada à imprensa, a instituição explica que o crescimento mais acelerado foi influenciado pelos "efeitos da depreciação cambial nos estoques das modalidades lastreadas em moeda estrangeira, com ênfase para os financiamentos realizados pelo BNDES e para as operações de adiantamentos sobre contratos de câmbio".
No mês passado, o BC chegou a revisar de 15% para 17% sua previsão para o crescimento do crédito este ano.
Os dados mostram ainda que a taxa média cobrada dos consumidores, que estava em agosto em 46,2% ao ano, baixou para 45,7%; já os juros para as empresas passaram de 30,9% para 30%. Vale lembrar que na semana passada, o Copom reduziu em 0,5 ponto a Selic, que serve de referência para os bancos fixarem o custo dos empréstimos para consumidores e empresas.
O BC informou ainda que a inadimplência para pessoa física permaneceu em 6,8% em setembro, mas baixou para 3,8% para pessoa jurídica. (Fonte: O Globo/Economia)
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