19 de out. de 2011


Na edição 491 deste periódico, jornal O Regional, que circulou dos dias 28 de setembro a 3 de outubro foi veiculada na página 11, com chamada na primeira página, matéria intitulada: Prefeito e Vice “saem no tapa”.
O vice prefeito, Itamar Francisco da Silva, por descordar de algumas afirmações do prefeito, Anuar Alves da Silva, feitas na matéria pediu direito de resposta. O texto que você lerá a seguir é espaço cedido para Itamar Francisco da Silva, cujo texto é de sua autoria: 
Na parceria iniciada em 2008 tínhamos um compromisso assumido ao montarmos a coligação entre meu partido PTB e PDT que caso fossemos eleitos a prefeito e vice prefeito, respectivamente, eu seria o gestor das secretarias de Saúde e Meio Ambiente; acordo reafirmado em palanque pelo então candidato a prefeito, Anuar Alves da Silva. Coisa que ele dificultou e não cumpriu, dada à fome de corrupção que é tamanha tanto do filho dele, Anuarinho, como dele próprio.
Ao iniciar o mandato indiquei para assumir a pasta da saúde a enfermeira Daiane, filha do conhecido Osvaldo proprietário do hotel Lancaster. A gestão de Daiane durou apenas cinco dias e ela própria me pediu pra sair, ao confrontar-se com o terror da corrupção e truculência. Para sucedê-la indiquei o Jurandir Ferreira, por achá-lo sábio e capaz de enfrentar a dupla, o prefeitão Anuar e o prefeitinho Anuarinho, mas apesar da preparação de meu indicado não foi possível suportar o sistema e a pressão imposta pelo sistema de corrupção.
Aí entendi que deveria eu mesmo assumir a pasta e conferir em loco o que de fato acontecia ali. Foi nomeado secretário municipal de saúde no dia 28 de janeiro de 2009 e para minha surpresa logo ao ir ao Banco do Brasil para assinar os cartões e fazer a movimentação das verbas públicas destinadas à saúde fui informado que não era permitido pelos referidos Anuar e Anuarinho.
No dia oito de fevereiro fui à prefeitura para tratar de assuntos da pasta e lá onde esperava encontrar um grupo de companheiros homens de bem, encontrei um grupo de moleques e corruptos; entre eles uma pessoa que não merece nem ser citado foi depois alvo de denúncias por causa de marmitex.
13 dias depois da minha nomeação, nove de fevereiro, fui exonerado do cargo sem nem mesmo receber um telefonema do prefeito dando-me uma justificativa. Foi a mim negada até mesmo o gabinete de vice prefeito, cuja sala foi invadida pelo, popularmente conhecido, Romãozinho que a transformou em ouvidoria. O invasor quis negar isto, mas o fiz lembrar que recebera o presidente do diretório do PTB de Marabá na referida sala, me ligou avisando da chegada do tal e ao chegar ali pensando estar indo à minha sala encontrei a nova situação. Na minha opinião o Romãozinho é um moleque.
O Anuar fala que não brigou comigo, mas era preferível que ele tivesse dado um tapa em meu rosto do que ter feito como fez; papel de moleque não cumprindo o que se prometeu comigo  e comprometeu com o povo no palanque.
Depois de todos estes episódios, Anuar, ainda quer dar uma de santo e de Virgem Maria, mas não passa de um cabra safado e mentiroso tratando nossa cidade como sua propriedade.
Ele diz na mesma matéria que fiquei três anos fora do município. justifico aqui que fiquei prestando serviço como médico e nunca deixei de ter um endereço em Canaã dos Carajás; moro em casa própria na Rua Acapú, 625. Imóvel que comprei do conhecido Visconde da Jane e paguei com meus recursos. A mobília que compõe minha residência também é minha. Ele diz que apareci só agora, na verdade apareci agora pra ele, pois só agora resolvi fazer oposição de forma responsável.  Comecei e vou fazer até o fim do seu governo corrupto.
Anuar mentiu na matéria, coisa peculiar dele. Eu sabia que Anuar Alves e família não prestavam, mas não imaginava que na versão 2009/2012 ele viesse tão ruim, corrupto e irresponsável!
Gostaria que ele tivesse me prejudicado tanto como me prejudicou, mas gostaria que tivesse poupado o município e o povo que tanto sofre, da saúde à educação, um verdadeiro desmando. Ele vive imaginando que ainda é capataz da fazenda Primavera, apesar de mentir ao povo que foi gerente ali. É MENTIRA. Ele não passou de capataz, e ali exercia toda autoridade: era o dono, promotor, juiz, delegado etc. Sabe Deus o que aconteceu com os pais de famílias que trabalhavam ali naquela época, tendo no comando alguém tão truculento como ele!
Anuar diz também, na mesma matéria, de forma muito mentirosa que me cumprimentou no Centro de Convivência dos Idosos e eu o agredi. É MENTIRA. Tudo foi como relatei na entrevista dada a imprensa e como registrei na delegacia de polícia civil: Ele passou à minha esquerda e agrediu o cinegrafista...
Consta na matéria:
(No Boletim de Ocorrência Itamar conta que o prefeito chegou ao local com aspecto furioso, ocasião em que arrancou com violência a filmadora das mãos do cinegrafista, Idelson Gomes, vindo a atacá-lo depois.
Itamar contou ainda à polícia que para evitar tumultos pegou a câmera que estava no chão e saiu do local, correndo, sendo seguido pelo segurança do prefeito que sacou uma arma e apontou para ele perseguindo por três quarteirões. “Enquanto fazia mira em mim eu gritava para que ele não fizesse aquilo. Como resposta, também segundo Itamar, o perseguidor dizia que só queria a fita. “Por sorte passava por ali Antony Caetano Ferreira, que passava por ali em seu veículo e me resgatou do local”, lembra Itamar.
O cinegrafista sofreu escoriações em uma das mãos e pequenos arranhões em um dos braços.)
Nunca o agredi e não pretendo nunca mais pegar na mão dele mais, pois ele não é digno disto; ele é um safado e o povo está percebendo isto. Na inauguração de uma escola ele foi vaiado, ato que se repetiu na festa de comemoração dos 17 anos do município.
Anuar disse na matéria que, em Curionópolis, um pai me acusou da morte de uma criança, Não vou externar todo o fato neste jornal por ética médica. O processo para apurar este caso está correndo e tenho certeza que sou inocente.
Agora você, Anuar, não pode dizer o mesmo sobre o assassinato do comissário (tocador de gado no estradão), Maciel Moreira Pinto, que juntamente com José Hernandes, foi contratado por dois indivíduos identificado por José Carlos e Bernardo para tocar uma boiada desviada da fazenda Umuarama,- onde na época vossa excelência era gerente-, até Xinguara. Segundo consta, Maciel foi escolhido como bode expiatório sendo assassinado logo depois para justificar o roubo do gado. José Hernandes fugiu, escapando do mesmo fim do companheiro, podendo narrar este fato.
A época deste fato, 1996, coincide com um período eleitoral em que você concorria pela primeira vez a cadeira do executivo. O gado seria, por acaso, para gerar dinheiro para bancar sua campanha, Anuar?
Outra coisa que muita gente não sabe, Anuar, é que fui alvo de tentativa de corrupção passiva, quando após as eleições presidenciais, ano passado, 2010, me ofereceu R$ 2 milhões para que eu saísse de cena e nunca falasse nada. Não aceitei a proposta e hoje sou alvo do comentário calunioso afirmando que recebo R$ 50 mil por mês. Posso garantir à população que nunca os traí e não recebo nada mais além de meu salário como vice prefeito, valor que recebo por direito dado através do voto do povo.     
Muita gente me cobra o ato de fiscalizar os atos do poder executivo, mas quero esclarecer que isto é papel da câmara municipal que não o faz por pura conveniência financeira. Nunca cassaram este prefeito por que a corrupção é grande e estão todos de rabo preso. Anuar fala que impediu minha cassação. É MENTIRA. Ele sim precisa ser cassado. Confirmo aqui o que disse o senador Mário Couto: “Um prefeito deste nível, não deveria estar administrando uma cidade, devia estar na cadeia.”   
                      

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