“Hoje podemos dizer que os
crimes, em Parauapebas, 70% são praticados por adolescentes em todos os graus
de criminalidade”, confirma Antonio Miranda, delegado diretor da 20ª Seccional
de Polícia Civil de Parauapebas. Ele detalha ainda que os numero são igualmente
distribuídos em todas as camadas sociais, e justifica que isso ocorre por falta
de alicerce da estrutura familiar, que leva tanto filhos de pobres quanto de empresários
a enveredar pelo mundo do crime como das drogas e roubo.
Na opinião do delegado, em via de
regras, a lógica é o maior infrator usar o menor para se safar, mas aqui,
segundo ele, ocorre ao contrário. Outra justificativa apresentada por Miranda é
o fato de que se o cara maior de idade for pego no tráfico vai direto para a
prisão, já o adolescente é encaminhado para um órgão público e a lei dificilmente
prevê a internação deste. “E aproveitando da legislação, o adolescente está se
valendo do artifício para praticar o crime”, justifica Miranda, detalhando que
o papel da polícia ao apreender um menor infrator é fazer o trâmite legal e
cabe ao poder judiciário em fazer ou não a internação.
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