Hei, acorda tá na hora de ser feliz!!!
A princípio,
bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos
desejos são ainda mais complexos.
Não basta
que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados,
irresistíveis.
Dinheiro?
Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a
piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao
amor? Ah, o amor... não basta termos alguém quem podemos conversar, dividir uma
pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é
pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos
estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem
e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá
ver tanta televisão.
Simplesmente
esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um
parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode
ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro,
feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de
amor-próprio.
Dinheiro é
uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo,usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando.
Apenas o
suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado E se a gente tem
pouco, é com
este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de
uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer
exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem
almejar o eterno.
Olhe para o
relógio:
hora de
acordar.
É importante
pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas
sem exigir-se desumanamente.
A vida não é
um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos
vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta
está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras,
demita-se.
Invente seu
próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se
esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e
deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade. (Mário
Quintana)
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