Questionado sobre o que falta
para se oferecer melhor estrutura para a segurança publica, o delegado Antonio
Miranda, diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, cita
investimentos em tecnologia, deixando a visão da polícia de rua e trabalhando
com inteligência. Ainda na opinião do delegado Antonio Miranda, é preciso dar
resposta à sociedade antes que o crime ocorra e não prender o infrator só após
o crime cometido; para que isto seja possível ele diz ser preciso investir em
prevenção.
As polícias de Parauapebas
estarão entrando na era da tecnologia após instalar o monitoramento na cidade.
A cidade contará com 92 câmeras de vigilância 24 horas, que serão distribuídas
nos principais pontos da cidade nas vias de ligação da cidade; de acesso às
agências bancárias, prédios públicos ou as vias de maior movimento. A novidade,
na opinião do delegado, reduzirá o índice de criminalidade.
Outra proposta, apresentada pela
Polícia Civil, é a criação de três barreiras, a exemplo da que já existe na
entrada da Flonaca (Floresta Nacional de Carajás), onde o cidadão é
identificado, fotografado e filmado. De acordo com a proposta, Parauapebas se
transformaria em “um grande condomínio fechado e monitorado”, com barreiras nas
saídas para Curionópolis, Canaã dos Carajás e outra para a Zona Rural. “Se
tivermos uma cidade monitorada será bem melhor para todo mundo; será de fácil
identificação os automóveis roubados e os elementos não conseguirão entrar na
cidade, pois o veículo será identificado na entrada da cidade; e se ocorrer um
assalto na cidade é só fechar as barreiras e os bandidos se sentirão incapazes
de escapar”, imagina Miranda.
Mesmo sem o apoio tecnológico,
Miranda garante que a policia tem feito seus esforços para manter os índices de
furtos e crimes dentro dos parâmetros, crescendo proporcionalmente no ritmo da
cidade. “O crime em Parauapebas é sazonal; tem época que tem muitas ondas de
assaltos e aí o indivíduo é preso e percebe-se o retorno do crescimento ou
quando este é solto ou por se formar novo grupo”, disse Miranda, contando que o
crime que tem muitas vertentes sendo uma delas o uso de drogas e ainda o
homicídio provocado pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas; ele citou
ainda o roubo de eletrônicos, tendo como mai visado aparelhos de celular, not
book e câmera digital, coisas bem fáceis de carregar e trocar por algo ou
drogas.
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