Passado o período eleitoral no município
de Curionópolis foi dado ingresso no Cartório Eleitoral daquela comarca
processo de AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), contra Wenderson
Chamon Azevedo e Maria Iraíldes Campos da Costa, prefeito e vice prefeita
reeleitos naquele município, respectivamente, pela coligação “O trabalho
continua”.
A ação denuncia a capitação ilícita de
sufrágio e pede a cassação de diploma, pede a cassação de registro, além de
pedido de declaração de inelegibilidade.
O processo tem como requerentes Adonei
Sousa Aguiar e Manoel Zacarias, candidatos a prefeito e vereador,
respectivamente. E estes, segundo o advogado Flávio Aparecido Santos, relatam
que durante o período eleitoral, muitos irregularidades
foram percebidas com determinados membros da coligação “O trabalho continua” e alguns desses fatos
suspeitos se materializaram através de
provas testemunhais como, por exemplo, fotografia e documentos.
“E os partidos tomou a iniciativa
de buscar na justiça eleitoral em denunciar esses fatos e pedir a cassação deste registro de candidatura do prefeito e vice prefeita eleitosde
Curionópolis”, explica Flávio Santos, detalhando que houve, segundo os requerentes
da AIJE, compra de votos, tendo para isto sido abordada a ex-candidata a vereadora Shirlene, oferecedo a
ela uma quantia de R$ 15,000,00 (Quinze mil reais); valor que deveria ser usado
na comprar de 50 votos de 50 do Assentamento Frei Henri Burin des Roziers, do MST (Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Cada voto sairia ao preço de R$ 300,00
(Trezentos Reais), e do valor total os indícios apontam e testemunhas
comprovam que foram repassados à
aliciadora de eleitores R$ 5.000,00 (Cinco mil reais).
De acordo com as expectativas do
advogado dos requerentes, se ficar provado que houve o ocorrido no processo
eleitoral na captação de votos irregulares, como o prefeito eleito denunciado,
Wenderson Chamon, teve mais de 50% dos votos válidos, implica que necessariamente
haverá uma nova eleição.
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