8 de dez. de 2011

Hospital municipal e Parauapebas não apresenta condições para internações

As janelas não conta com telas de proteção
Revoltada com a situação em que se encontra seu irmão, Claudio Luiz, internado há aproximadamente 40 dias no Hospital Municipal Teófilo Soares Filho, Neide Sousa, procurou nossa redação e denunciou que o paciente está sendo tratado com descaso naquela unidade de saúde e não tem conseguido a remoção para um hospital de especialidade em Belém.
O caso de Cláudio, trombos vascular, vem se agravando ao longo dos dias e a falta de estrutura do hospital municipal como, por exemplo, a ausência de telas de proteção nas janelas das enfermarias o que permite a entrada de insetos e moscas que deposita ovos nas feridas de vários pacientes. “Testemunhei a perna de meu irmão com bichos de varejeiras e os lençóis há pelo menos três dias sem ser feita a troca”, denunciou Neide, contando ainda que ao pedir a troca dos lençóis ouviu da direção do hospital que não os tem em quantidade suficiente para as trocas regulares. Pacientes dão conta de que, para não ver seus parentes deitados sobre os plásticos que envolvem os colchões trazem lençóis de casa.
A expectativa de Neide é a transferência de Cláudio com urgência para Belém, porém o fato esbarrou na burocracia que pedia um laudo de um médico especialista, angeologista, que atestou a urgência na remoção do paciente. Porém mesmo cumprindo as exigências a central de leitos do hospital municipal de Parauapebas alega que as unidades de saúde pública de Belém não recebem referencias neste caso, mas apenas casos de traumatismo craniano ou Coma provocado por AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Mas não é apenas o caso de Cláudio que é levado ao descaso no Hospital Municipal de Parauapebas, muitos pacientes em estados ainda mais graves se encontram ali à espera de providencias do poder público municipal e estadual.
Outra alegação feita pela denunciante é o fato de que a cobertura da internação é feita de telhas popularmente conhecida como brasilit, o que o torna devido a alta temperatura impróprio para a permanência dos pacientes. Ainda segundo ela, o ambiente não tem sistema de ventilação nem de ventiladores ou natural.
Mesmo não permitindo a entrada de equipes de reportagem no interior do hospital as evidencias ficam claras logo na entrada do setor de emergência e internação, percebe-se ali buracos que permitem o acúmulo de água das chuvas que são transformadas em lama e em ambiente propício para a ploriferação de mosquitos da dengue.
Este lençol, por exemplo, foi trazido de casa pelo acompanhante do paciente
Não longe dali, ao lado da ala de internação, se observa também um esgoto de pelo menos 40 metros de extensão em cujo curso passa águas advindas de diversas alas do hospital. O canal parcialmente obstruído não permite o escoamento da água que acumulada em momentos de chuvas invade a calçada da internação.  Neide contou ainda que existem goteiras no interior das enfermarias e nos corredores da ala de internação que causa preocupação e incomodo em dias chuvosos. 

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