12 de dez. de 2011

Separatistas frustram as expectativas no plebiscito

Com grande índice de abstenção na capital e interior o NÃO vence o SIM com grande vantagem
Compareceram nas 14.249 secões eleitorais espalhadas por todo o Estado apenas 3.601.849 (74,29%) dos 4.848.495 eleitores aptos a votar no plebiscito que decidiu pela não criação das duas novas Unidades Federativas, Tapajós e Carajás.
Uma abstenção de 1.246.646 (25,71%), outros 14.895 (0,41%) de votos brancos, e ainda 37.847 (1,05%) Nulos, sobrando 3.549.107 (98,54%) de Votos Válidos.
66,60% foram contrário à criação dos novos Estados, ou seja, 2.363.561 votaram NÃO (55) e 1.185.546, votaram (77),a favor da criação de Carajás; e 1.203.574 votaram (77),a favor da criação de Tapajós o que representa 33,40% de favoráveis.
Após o resultado os paraenses comemoraram
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, avaliou, em entrevista coletiva em Belém, que o plebiscito sobre a divisão do Pará foi um “teste para a democracia participativa” no país. Na consulta popular, os eleitores rejeitaram a proposta de desmembrar o estado para originar mais duas unidades federativas – Carajás e o Tapajós.
“Demos um passo para além da mera democracia representativa e vivemos agora em toda a plenitude a democracia participativa, em que o povo é chamado a opinar sobre as questões relevantes que dizem respeito ao país, mediante alguns instrumentos como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular”, disse o ministro.
Para ele, a democracia está consolidada no país. “O povo brasileiro amadureceu plenamente para a democracia. Ele comparece às urnas, entusiasma-se no processo eleitoral, os índices de abstenção são relativamente pequenos em um país de dimensões continentais. Então eu entendo que a democracia no país está totalmente consolidada”, destacou.
O ministro ressaltou que o plebiscito deste doingo mostrou ainda que “o povo pode ser consultado rapidamente de forma eficiente  e também de forma econômica”. Para ele, o ideal é que as consultas populares ocorram junto com as eleições, de modo a reduzir os custos.
Segundo Lewandowski, um software desenvolvido pelo tribunal permitirá, a partir das eleições de 2012, que a urna a ser usada para votar nos candidatos possa ser utilizada também para a votação em plebiscitos ou referendos, na mesma ocasião.
“Não apenas a cidadania está madura do ponto de vista cívico, de participação no processo eleitoral, mas a tecnologia eleitoral brasileira está muito avançada”, disse o presidente do TSE. “Nós conseguimos apurar o resultado matematicamente em duas horas depois de encerrada a votação”, complementou. 
Ministro Ricardo Lewandowski

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