Especialistas orientam como colocar e retirar a máscara para garantir a eficácia do equipamento de proteção
“Fique em Casa. Se sair, use máscara”. Esse é o slogan de
mais uma campanha do governo do Estado para fortalecer as ações de combate ao
novo Coronavírus no Pará. Porém, mais importante do que aprender a confeccionar
a máscara, é saber usá-la de maneira correta, para não se tornar uma fonte de
contaminação.
Segundo a enfermeira Elaine Miranda, da Coordenação Estadual
de Controle de Infecção Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Cecih/Sespa), especialista em Controle de Infecção Hospitalar, o uso de
máscara cirúrgica ou caseira é uma das medidas de prevenção para limitar a
propagação de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19.
No entanto, o uso deve vir acompanhado de outras medidas
igualmente relevantes que devem ser adotadas, como a higienização das mãos com
água e sabão ou álcool líquido ou em gel a 70%, antes e após a utilização das
máscaras.
“A máscara cirúrgica é descartável e deve ser trocada assim
que estiver úmida ou suja, e a máscara caseira é de uso pessoal e deve ser
trocada a cada duas ou três horas” - enfermeira Elaine Miranda, da Coordenação
Estadual de Controle de Infecção Hospitalar da Sespa.
Máscara cirúrgica – Segundo Elaine Miranda, o profissional
de saúde deve usar a máscara cirúrgica no atendimento às pessoas com sintomas
gripais (tosse, espirros e dificuldade para respirar). “A máscara cirúrgica
também deve ser oferecida a pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19, nos
serviços de saúde e durante o transporte, caso seja necessário. Os
acompanhantes desses pacientes também devem usar a máscara cirúrgica”,
acrescentou.
Pessoas com quadro de síndrome gripal que estiverem em
isolamento domiciliar devem continuar usando preferencialmente a máscara
cirúrgica, assim como o cuidador mais próximo dessa pessoa, quando ambos
estiverem no mesmo ambiente.
Já a máscara N95/PFF2 deve ser usada em procedimentos que
gerem aerossóis, como nebulização, aspiração, intubação e ressuscitação,
exclusivamente por profissionais de saúde. Esse tipo de máscara não deve ser
usado pela população. Mas como muitas pessoas também estão usando a máscara
N95/PFF2, Elaine Miranda alertou que é fundamental o uso correto.
A máscara N95/PFF2 deve ser guardada dentro de um saco com
as tiras de elástico para fora, orientação que serve também para os profissionais
de saúde. “O que eu observo é a pessoa colocar a máscara, pôr a mão na máscara,
tirar de qualquer jeito e deixar sobre uma superfície, correndo o risco de se
contaminar”, ressaltou a especialista.
Os principais cuidados na utilização de máscaras cirúrgicas
ou caseiras são os seguintes: colocar a máscara cuidadosamente para cobrir a
boca e o nariz, e ajustar com segurança para minimizar os espaços entre a face
e a máscara. Durante o uso, não se deve tocar na parte da frente da máscara,
pois pode estar contaminada com o vírus. Mas se tocar inadvertidamente é
preciso higienizar as mãos. Após o uso, remover a máscara pelas tiras de
elástico, também sem tocar na parte da frente. A máscara cirúrgica é
descartável e vai para o lixo, e a de pano deve ser lavada com água e sabão, e
ficar pelo menos dez minutos de molho em hipoclorito de sódio ou água
sanitária. Depois de seca, deve ser passada a ferro bem quente.
Máscara caseira - De acordo com o Ministério da Saúde,
pesquisas apontam que a utilização de máscaras caseiras impede a disseminação
de gotículas expelidas pelo nariz e pela boca, garantindo uma barreira física
que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e na diminuição de
casos de Covid-19.
“Além disso, talvez como uma cobertura adicional, essa
máscara também serve como barreira de proteção, apesar de não ser o seu
principal objetivo, das gotículas expelidas pelas pessoas ao falarem”, disse o
médico Antônio Bentes Júnior, residente de Clínica Médica da Santa Casa de
Misericórdia do Pará, que gravou um vídeo no Instagram para orientar sobre o
uso adequado das máscaras cirúrgicas e de pano.
Conforme o Ministério da Saúde, a população pode produzir
suas próprias máscaras, utilizando tecidos que podem assegurar uma boa
efetividade se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente. “Fique em Casa. Se sair, use máscara”. Esse é o slogan de
mais uma campanha do governo do Estado para fortalecer as ações de combate ao
novo Coronavírus no Pará. Porém, mais importante do que aprender a confeccionar
a máscara, é saber usá-la de maneira correta, para não se tornar uma fonte de
contaminação.
Segundo a enfermeira Elaine Miranda, da Coordenação Estadual
de Controle de Infecção Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Cecih/Sespa), especialista em Controle de Infecção Hospitalar, o uso de
máscara cirúrgica ou caseira é uma das medidas de prevenção para limitar a
propagação de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19.
No entanto, o uso deve vir acompanhado de outras medidas
igualmente relevantes que devem ser adotadas, como a higienização das mãos com
água e sabão ou álcool líquido ou em gel a 70%, antes e após a utilização das
máscaras.
“A máscara cirúrgica é descartável e deve ser trocada assim
que estiver úmida ou suja, e a máscara caseira é de uso pessoal e deve ser
trocada a cada duas ou três horas” - enfermeira Elaine Miranda, da Coordenação
Estadual de Controle de Infecção Hospitalar da Sespa.
Máscara cirúrgica – Segundo Elaine Miranda, o profissional
de saúde deve usar a máscara cirúrgica no atendimento às pessoas com sintomas
gripais (tosse, espirros e dificuldade para respirar). “A máscara cirúrgica
também deve ser oferecida a pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19, nos
serviços de saúde e durante o transporte, caso seja necessário. Os
acompanhantes desses pacientes também devem usar a máscara cirúrgica”,
acrescentou.
Pessoas com quadro de síndrome gripal que estiverem em
isolamento domiciliar devem continuar usando preferencialmente a máscara
cirúrgica, assim como o cuidador mais próximo dessa pessoa, quando ambos
estiverem no mesmo ambiente.
Já a máscara N95/PFF2 deve ser usada em procedimentos que
gerem aerossóis, como nebulização, aspiração, intubação e ressuscitação,
exclusivamente por profissionais de saúde. Esse tipo de máscara não deve ser
usado pela população. Mas como muitas pessoas também estão usando a máscara
N95/PFF2, Elaine Miranda alertou que é fundamental o uso correto.
A máscara N95/PFF2 deve ser guardada dentro de um saco com
as tiras de elástico para fora, orientação que serve também para os profissionais
de saúde. “O que eu observo é a pessoa colocar a máscara, pôr a mão na máscara,
tirar de qualquer jeito e deixar sobre uma superfície, correndo o risco de se
contaminar”, ressaltou a especialista.
Os principais cuidados na utilização de máscaras cirúrgicas
ou caseiras são os seguintes: colocar a máscara cuidadosamente para cobrir a
boca e o nariz, e ajustar com segurança para minimizar os espaços entre a face
e a máscara. Durante o uso, não se deve tocar na parte da frente da máscara,
pois pode estar contaminada com o vírus. Mas se tocar inadvertidamente é
preciso higienizar as mãos. Após o uso, remover a máscara pelas tiras de
elástico, também sem tocar na parte da frente. A máscara cirúrgica é
descartável e vai para o lixo, e a de pano deve ser lavada com água e sabão, e
ficar pelo menos dez minutos de molho em hipoclorito de sódio ou água
sanitária. Depois de seca, deve ser passada a ferro bem quente.
Máscara caseira - De acordo com o Ministério da Saúde,
pesquisas apontam que a utilização de máscaras caseiras impede a disseminação
de gotículas expelidas pelo nariz e pela boca, garantindo uma barreira física
que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e na diminuição de
casos de Covid-19.
“Além disso, talvez como uma cobertura adicional, essa
máscara também serve como barreira de proteção, apesar de não ser o seu
principal objetivo, das gotículas expelidas pelas pessoas ao falarem”, disse o
médico Antônio Bentes Júnior, residente de Clínica Médica da Santa Casa de
Misericórdia do Pará, que gravou um vídeo no Instagram para orientar sobre o
uso adequado das máscaras cirúrgicas e de pano.
Conforme o Ministério da Saúde, a população pode produzir
suas próprias máscaras, utilizando tecidos que podem assegurar uma boa
efetividade se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente.
Os tecidos recomendados para confecção de máscaras, em ordem
decrescente de capacidade de filtragem de partículas virais, são: tecido de saco
de aspirador; cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%); tecido de
algodão (como camisetas 100% algodão) e fronhas de tecido antimicrobiano. É
importante que a máscara seja feita nas medidas corretas, para cobrir
totalmente a boca e o nariz, ficando plenamente ajustada ao rosto, sem deixar
espaços nas laterais. Quanto maior a aglomeração de pessoas, maior a
probabilidade de circulação do vírus, por isso o uso de máscaras caseiras é uma
alternativa de proteção quando houver necessidade de deslocamento ou
permanência em um espaço onde há grande circulação de pessoas.
Algumas orientações sobre confecção de máscaras caseiras
estão sendo compartilhadas em diversos canais de comunicação, inclusive nas
redes sociais do Ministério da Saúde, mas também há costureiras fazendo
máscaras para doar e vender, feitas de tricoline de algodão 100% e TNT (tecido
não tecido). É só pesquisar e encontrar o modelo mais adequado. O que importa é
criar barreiras que dificultem a propagação do novo Coronavírus e de outros vírus
que causam doenças respiratórias.
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