9 de jun. de 2011

Estado do Carajás

Câmara aprova proposta de plebiscito 
que emancipa Carajás



     

 Consulta popular deve acontecer ainda este ano

 O plenário da Câmara dos Deputados aprovou dois projetos de decreto legislativo que autorizam a convocação e a realização de plebiscitos sobre a divisão do Pará e a criação de dois novos Estados: Tapajós e Carajás.
     Os textos aprovados determinam que as consultas públicas devam ocorrer dentro do prazo de seis meses após a publicação dos decretos autorizativos.
     A segunda proposta aprovada (PDC 2300/09), que prevê a realização de plebiscito para a criação do Estado de Carajás, não foi alterada na Câmara e segue para a promulgação.
Caso seja aprovado, o novo Estado de Carajás terá 39 municípios e ocupará uma área equivalente de 25% das regiões sul e sudeste do território atual do Pará.
     Segundo a Constituição, os estados podem incorporar-se, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros ou formar novos estados ou territórios federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por meio de lei complementar.
     Raimundo Nonato Cabeludo Vieira, empresário do ramo da comunicação, e vice presidente da Comissão Brandão, diz que este é momento importante e, segundo ele, tem visto por onde passa, nos municípios do Pará e até em Brasília muita esperança nos olhos das pessoas. “Haja vista que é um sonho da população que vive praticamente sem as obras importantes que deveriam ser feitas pelo governo estadual, tanto pela distancia que fica a capital de nossa região quanto pelas dificuldades administrativas”, entende Raimundo Cabeludo, acrescentando que esta melhoria será melhor tanto para a parte do norte quanto do sul.
“A tramitação agora está mais perto; e agora após a sansão caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcar a data para a consulta plebiscitária”, orienta Raimundo Cabeludo, demonstrando preocupação dobre a forma que será feita a consulta que, de acordo com o projeto votado, diz que os eleitores que deverão votar são apenas os da área emancipando, no caso da região do futuro Estado do Carajás. 
“O Estado do Carajás já nasce grande, com a garantia de sobreviver com recursos próprios. Com um PIB maior do que o do nosso vizinho, Tocantins. Abrigando um município como Parauapebas, o segundo município no ranking de exportação do Brasil”, mensura o empresário.
Sobre a criação da capital do novo Estado ele assegura que a capital provisória deverá ser em uma cidade que tenha porte para sediá-la. Mas quanto a capital definitiva, ele diz que, precisa ser construída já que todas as cidades já possuem problemas de ordens diversas. E entende que assim como Palmas, capital do Tocantins deverá ser criada uma cidade capital de nosso Estado do Carajás.       

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