11 de jun. de 2011

Investigação







CPI que investiga contrato de Jader Pazinato com a prefeitura de Parauapebas continua em busca de repostas 


A CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – que foi instaurada na Câmara Municipal de Parauapebas para apurar indícios de irregularidades na contratação do escritório de advocacia Jader Alberto Pazinato Advogados Assossiados, celebrado com a Prefeitura Municipal se reuniu mais uma vez para buscar respostas para apresentar à população.
O Presidente da Comissão, Vereador Raimundo Vasconcelos (PT), disse já foi dado o primeiro passo para as investigações. “Nós fizemos duas reuniões para tirar alguns direcionamentos para os trabalhos e vamos solicitar à Prefeitura Municipal o contrato da empresa Jader Alberto Pazinato Advogados Associados para avaliar a legalidade desse contrato, que é o que está sendo contestado. Depois de todos os levantamentos, analisadas todas as documentações, um relatório será produzido informando se há ou não irregularidades”, explicou Vasconcelos.
O Vereador informou também, que após o término dos trabalhos o relatório será encaminhado aos órgãos competentes - Ministério Público e TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) para que tenham conhecimento do trabalho que foi feito.
Um dos membros da CPI, o Vereador Adelson Fernandes (PDT), ratificou sobre a finalidade da CPI e falou sobre o andamento dos trabalhos. “O objetivo é investigar a legalidade do contrato, não queremos apenas observar o contrato, queremos todas as informações inerentes a ele, queremos saber o detalhamento dessa empresa, por exemplo, os serviços que esse advogado prestou, já pedimos as informações à JUCEPA para saber quando foi criada, as alterações, precisamos saber também o que a prefeitura já pagou através desse contrato, queremos saber informação e depoimento do advogado, para que assim possamos fazer um trabalho realmente produtivo, com um resultado justo”, disse.
A CPI foi protocolada a pedido dos quatro vereadores de oposição – Adelson Fernandes (PDT), Antônio Massud (PTB), Francis Resende (PMDB) e Faisal Salmen (PSDB). Tudo começou quando o ex-presidente da mineradora Vale, em abril deste ano, alegou que havia uma má aplicação dos recursos dos royalties repassados pela Vale à Parauapebas, além de valores altos pagos à empresa Jader Alberto Pazinato Advogados Associados.
A Comissão Parlamentar de Inquérito tem um prazo de 30 dias para realizar os trabalhos, podendo ser prorrogada por igual período. (Fonte: Assessoria de Imprensa CMP)

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