13 de jun. de 2011

IML de Parauapebas passa por dificuldades


    
O Instituto Médico Legal (IML) em Parauapebas vive momentos de turbulência. As condições para trabalho estão precárias, falta telefone para efetuar procedimentos simples, falta veículo para transporte das equipes de perícias, e principalmente um diretor local para o órgão, que está sendo dirigido por um diretor regional da capital do Estado.
     Atualmente, o IML da cidade contra com 15 funcionários, 4 auxiliares técnicos de perícia, 2 peritos médicos, 4 administrativos, 3 vigias e 2 motoristas que estão sem utilidade, pois na há carro para os serviços essenciais.
     A reportagem tomou conhecimento que em razão da falta de logística, os trabalhos do instituto perecem e o atendimento se limita a exames de conjunção carnal, agressão física, e lesão corporal. Até mesmo corpos que deviam ser necropsiados na cidade, devem seguir para Marabá (PA), haja vista que o prédio onde seriam realizados os exames ainda não está pronto. O prédio deveria ser entregue pela Prefeitura Municipal ainda no     começo do ano, mas isso não ocorreu.
     Se o exame de necropsia não é feito aqui, pelo menos a perícia do local onde acontece o crime deveria ser feito, mas não tem perito de campo e mesmo se tivesse, não teria transporte.
     O jornal também tomou o conhecimento de que os próprios funcionários “tiram do bolso” para trabalhar, caso contrário, nenhum trabalho seria desempenhado.
     População prejudicada – Em razão do colapso que vive o IML de Parauapebas, a população é a principal prejudicada. Caso alguma pessoa seja assassinada, ou vítima de alguma morte violenta, os parentes devem acompanhar a vítima até o IML de Marabá. Além do desgaste físico e emocional, isso gera custos.
     Para o fim do fardo, e necessário com urgência, a inauguração do prédio de exames do IML em Parauapebas, foi o que comentou o proprietário de uma funerária local, que preferiu manter a identidade em sigilo. (Fonte: jornal Correio do Pará)

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